Rejeitar as Associações Mundanas
A juventude deve considerar seriamente qual será o desígnio e a obra de sua vida, pondo tais fundamentos que seus hábitos sejam isentos de quaisquer traços de corrupção. Se desejam ocupar uma posição em que exerçam influência sobre outros, precisam confiar em si mesmos.
O lírio do lago firma as raízes profundamente abaixo da superfície de lixo e lodo e, através do caule poroso, extrai as propriedades que lhe ajudarão o desenvolvimento, trazendo à luz a imaculada flor que repousa em pureza no seio do lago. Recusa tudo quanto haveria de ofuscar ou diminuir sua imaculada beleza.
Podemos aprender do lírio uma lição e, embora rodeados de influências que tenderiam a corromper os princípios de moral e trazer ruína sobre a alma, podemos recusar ser corrompidos, colocando-nos onde as más companhias não pervertam nosso coração. Individualmente devem os jovens procurar unir-se aos que, com passos seguros, estejam trabalhando em direção ascendente. Devem evitar a companhia dos que estejam absorvendo toda má influência, que permaneçam inativos e sem fervoroso desejo de atingir alta norma de caráter e em quem não se possa confiar como pessoas que sejam fiéis aos princípios. Sejam os jovens achados em companhia dos que temem e amam a Deus; pois esses nobres e firmes caracteres são representados pelo lírio que abre as flores no seio do lago. Recusam ser moldados pelas influências
que seriam desmoralizadoras, e unem a si unicamente o que ajudará o desenvolvimento de caráter puro e nobre. Procuram conformar-se com o modelo divino. The Youth"s Instructor, 5 de janeiro de 1893.
As Palavras, Fonte de Auxílio
Os cristãos falam demasiadamente pouco, entre si, a respeito dos preciosos capítulos de sua vida religiosa. A obra de Deus é prejudicada e Ele mesmo desonrado pelo abuso do talento da linguagem. Ciúmes, ruins suspeitas e egoísmo são cultivados no coração, e as palavras revelam a corrupção interior. Muitos que proferem o nome de Cristo se permitem maus juízos e maledicências. Essas pessoas raramente mencionam a bondade, a misericórdia e o amor de Deus, manifestados na dádiva de Seu Filho em prol do mundo. Isto fez Ele por nós, e não deveriam nosso amor e reconhecimento encontrar expressão? Não nos deveríamos esforçar por tornar nossas palavras uma fonte de auxílio e animação uns para os outros, em nossa vida cristã? Se realmente amamos a Cristo, havemos de glorificá-Lo por nossas palavras. Muitas vezes os infiéis são convencidos ao escutar sinceras palavras de louvor e gratidão para com Deus. Review and Herald, 25 de janeiro de 1898.
Nossa Influência
O próprio exemplo e conduta, da mesma maneira que as palavras do cristão, devem ser de molde a despertar no pecador o desejo de buscar a Fonte da vida. Review and Herald, 29 de novembro de 1887.