Testem. Ministros e Obreiros Evangélicos

CAPÍTULO 43

Um Dízimo Fiel

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XII. Meios e Métodos

Um Dízimo Fiel

Cooranbong, Austrália, 10 de setembro de 1896

Muitos presidentes de Associações do Estado não cuidam daquilo que é seu trabalho - ver que os anciãos e diáconos das igrejas nelas realizem seu trabalho, cuidando de que um fiel dízimo seja trazido para o tesouro. Malaquias especificou que a condição de prosperidade depende de levar à tesouraria do Senhor aquilo que é Seu. Esse princípio precisa ser freqüentemente apresentado aos homens relaxados em seu dever para com Deus, e que são negligentes e descuidados em levar-Lhe seus dízimos, dádivas e ofertas. "Roubará o homem a Deus? ... Em que Te roubamos?" (Mal. 3:8) é a pergunta feita pelos mordomos infiéis. A resposta vem clara e positiva: "Nos dízimos e nas ofertas alçadas. Com maldição sois amaldiçoados, porque Me roubais a Mim, vós, toda a nação. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na Minha casa, e depois fazei prova de Mim, diz o Senhor dos exércitos, se Eu não vos abrir as janelas do Céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança." Mal. 3:8-10. Por favor, lede todo este capítulo e vede se poderiam ser proferidas palavras mais claras e positivas que estas. São tão positivas que nenhum dos que desejam compreender todo o seu dever para com Deus necessita cometer qualquer equívoco nesta questão. Se homens apresentam qualquer desculpa quanto ao motivo de não cumprirem esse dever, é porque são egoístas e não têm nem o amor nem o temor de Deus em seu coração.


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Não Há Desculpa Para Negligência na Devolução dos Dízimos

O Senhor sempre exigiu essa resposta em Seus arranjos para levar avante Sua obra em nosso mundo. Ele nunca mudou os planos que Ele próprio ideou. Reivindica tudo como Seu, e do que foi confiado ao homem, exige Sua porção. "Porque Eu, o Senhor, não mudo; por isso, vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos. Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos Meus estatutos e não os guardastes; tornai vós para Mim, e Eu tornarei para vós, diz o Senhor dos exércitos." Mal. 3:6 e 7.

Os que alegam não poderem compreender esta clara e decisiva declaração - que, se forem obedientes, para eles tanto significa, em bênçãos que serão recebidas, quando até mesmo as janelas dos Céus se abrirão e as bênçãos serão derramadas até extravasar - não são honestos diante de Deus. Sua desculpa de que não conhecem a vontade de Deus, nada lhes adiantará no grande dia do Juízo.

Todos Devem Cumprir o seu Dever

Sejam agora trazidos os dízimos que foram negligenciados. Que o novo ano se abra para vós na qualidade de homens honestos em vossas relações para com Deus. Os que têm retido o dízimo, entreguem-no antes de terminar o ano de 1896, para que estejam com as contas endireitadas com Deus, e nunca, nunca mais corram o risco de serem por Ele amaldiçoados. Presidentes de Associações, cumpri vosso dever; não profirais vossas próprias palavras, mas um simples: "Assim diz o Senhor." Anciãos de igrejas, cumpri vosso dever. Trabalhai de casa em casa a fim de que o rebanho de Deus não seja remisso neste magno assunto, o qual envolve tão grande bênção ou maldição.


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Que todos os que temem a Deus ajudem o Senhor e mostrem-se fiéis mordomos. A verdade deve ir a todas as partes do mundo. Foi-me mostrado que muitas de nossas igrejas estão roubando a Deus nos dízimos e nas ofertas. Deus sobre eles executará justamente o que declarou. Ao obediente, dará ricas bênçãos; ao transgressor, maldição. Todo o homem que comunica a mensagem da verdade às nossas igrejas, deve cumprir o seu dever advertindo, educando, censurando. Toda negligência do dever que é um roubo para com Deus, significa maldição sobre o delinqüente.

Não terá o Senhor por inocente os que são deficientes na realização do trabalho que Ele requer de suas mãos - cuidar de que a igreja seja conservada sã e sadia espiritualmente, e cumprir todo o seu dever no sentido de não permitir negligência que traga a ameaçada maldição sobre o Seu povo. Sobre todo aquele que de Deus retém o seu dízimo, uma maldição é pronunciada. Diz Ele: "Roubará o homem a Deus? Todavia, vós Me roubais e dizeis: Em que Te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas. Com maldição sois amaldiçoados, porque Me roubais a Mim, vós, toda a nação. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na Minha casa." Mal. 3:8-10.

Não é este um pedido do homem; é uma das ordenanças de Deus, pela qual Sua obra pode ser mantida e levada avante no mundo. Deus nos ajude a arrepender-nos. "Tornai vós para Mim", diz Ele, "e Eu tornarei para vós." Mal. 3:7. Os homens que desejam cumprir o seu dever, têm-no declarado em linhas bem claras neste capítulo. Ninguém pode recusar-se a dar seus dízimos e ofertas ao Senhor.

O Senhor abundantemente nos concede os Seus dons. Ele "amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna". João 3:16. Toda a bênção que temos


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vem por intermédio de Jesus Cristo. Então não nos levantaremos nós, e cumpriremos o nosso dever para com Deus, de quem dependemos quanto à vida e à saúde, quanto às Suas bênçãos sobre nossas searas e campos, nosso gado, nossos rebanhos e nossas vinhas? É-nos assegurado que se dermos ao tesouro do Senhor, dEle receberemos novamente; mas se retivermos nossos meios, Ele reterá de nós as Suas bênçãos, e dará maldição ao infiel.

Deus disse: "Fazei prova de Mim, diz o Senhor dos Exércitos, se Eu não vos abrir as janelas do Céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança." Mal. 3:10. Que maravilhosa apresentação de bênçãos prometidas nos dá Ele! Quem poderá aventurar-se a roubar a Deus nos dízimos e nas ofertas com uma promessa como essa! "E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo não vos será estéril, diz o Senhor dos Exércitos. E todas as nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos Exércitos." Mal. 3: 11 e 12.

Outro ano quase passou para a eternidade, com seu fardo de registros. Passemos em revista o ano findo e se voluntariamente, de coração, não tivermos cumprido todo o nosso dever para com o Senhor, aproximemo-nos do novo ano, fazendo um fiel registro para nosso Deus.

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