O Lar Adventista

CAPÍTULO 65

Providências Para o Futuro

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Provisão Para o Futuro

Economia ou Imprevidência

O irmão e a irmã B não aprenderam a lição da economia. ... Seriam capazes de gastar tudo, por mais que fosse. Poderiam satisfazer-se no trajeto e então, ao vir sobre eles a aflição, estariam inteiramente desprevenidos. ... Tivessem o irmão e a irmã B sido hábeis administradores, privando-se a si mesmos, e em vez disto teriam já há tempo um lar próprio e ainda meios de que se servir em caso de adversidade. Mas eles não querem economizar como outros têm feito, dos quais têm sido algumas vezes dependentes. Se negligenciam aprender essas lições, seu caráter não será encontrado perfeito no dia de Deus. Testimonies, vol. 3, págs. 30 e 31.

Um Conselho Útil

Tendes estado empenhado em negócios que vos poderiam render às vezes grandes somas. Depois de haverdes ganho recursos, não tendes procurado economizar para tempos em que os meios não poderiam ser ganhos tão facilmente, mas haveis despendido muito com necessidades imaginárias. Se tivésseis, juntamente com vossa esposa, compreendido ser um dever que Deus sobre vós impõe de negardes satisfazer vossos gostos e desejos e fazer provisão para o futuro em vez de viver meramente para o presente, estaríeis agora capacitado e vossa família poderia ter tido o conforto da vida. Tendes uma lição a aprender. ... Fazer que o pouco renda o máximo. Testimonies, vol. 2, págs. 432 e 433.

A uma Família que Devia Economizar

Poderias ter hoje um capital para usar em caso de emergência e ajudar a causa de Deus, se tivesses economizado


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como devias. Cada semana uma parte de teu salário deve ser reservado e de maneira alguma tocado, salvo no caso de real necessidade para devolver ao Doador como oferta a Deus. ...

Os recursos que tens conseguido não têm sido sábia e economicamente gastos, de maneira a deixar margem para, no caso de vires a ficar doente, não ficar tua família privada dos meios que trazes para o seu sustento. Tua família deve ter algo de que lançar mão no caso de seres levado a situação de dificuldades. Carta 5, 1877.

Outra Família Advertida

Toda semana deveis pôr em lugar seguro alguma quantia e não ser tocada salvo em caso de enfermidade. Com economia podes pôr alguma coisa a render. Manejando com sabedoria podes economizar alguma coisa depois de haveres pago as contas. Carta 49, 1884.

Conheci uma família que ganhava uma elevada soma semanal e gastava até o último centavo. Outra, do mesmo tamanho, que recebia cerca de metade desta importância por semana e punha de lado alguma coisa, conseguia economizar, evitando a compra de coisas que pareciam necessárias mas podiam ser dispensadas. Carta 156, 1901.

Testamento Adequado

Os que são fiéis mordomos dos bens do Senhor saberão exatamente em que pé estão os seus negócios, e, como homens sábios, estarão preparados para qualquer emergência. Se a morte lhes sobrevier subitamente, não deixarão grande perplexidade aos que forem chamados para fazer-lhes o inventário.

Muitos não são instruídos quanto à questão de fazer suas disposições testamentárias quando estão com evidente saúde. Mas esta precaução deve ser tomada por nossos irmãos. Eles devem conhecer sua condição financeira e não permitir que


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seus negócios se tornem embaralhados. Devem deixar seus haveres de tal maneira que possam deixá-los em qualquer tempo.

Devem as disposições testamentárias ser feitas de maneira que resistam à prova da lei. Uma vez formalizadas, podem permanecer por anos e nenhum dano há, se doações continuam a ser feitas de tempos em tempos à causa, segundo esta necessite. A morte não sobrevirá nem um dia mais cedo, irmãos, pelo fato de haverdes feito o vosso testamento. Na disposição de vossos bens a vossos parentes, estai certos de que não haveis esquecido a causa de Deus. Sois Seus agentes, que Lhe manejais a propriedade; e Seus reclamos devem ser vossa primeira consideração. Vossa esposa e filhos, é claro, não devem ser deixados sem nada; deve fazer-se provisão em seu favor, se são necessitados. Mas não façais, simplesmente porque é costume, uma longa lista de parentes que não são necessitados. Testimonies, vol. 4, pág. 482.

Lembrar a Causa de Deus Enquanto Há Vida

Ninguém pense que satisfará o padrão de Cristo com acumular propriedade durante a vida e então fazer, por ocasião da morte, doação de uma parte a alguma instituição beneficente. Review and Herald, 27 de fevereiro de 1894.

Alguns egoistamente retêm seus meios durante a vida, esperando reparar sua negligência pelo lembrar-se da causa em seu testamento. Mas nem pela metade os meios assim outorgados beneficiam o objeto especificado. Irmãos e irmãs, depositai vós mesmos no Banco do Céu, e não deixeis vossa mordomia sobre outros. Review and Herald, 12 de outubro de 1886.

Transferir a Mordomia aos Filhos nem Sempre é Sábio

Devem os pais ter grande temor de confiar aos filhos os talentos de meios que Deus lhes pôs nas mãos, a menos que tenha a absoluta certeza de que seus filhos têm o maior interesse, amor e devoção pela causa de Deus do que eles mesmos, e


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que esses filhos serão mais ferventes e zelosos em promover a obra de Deus, e mais benevolentes em fazer prosperar os vários empreendimentos relacionados com ela e que necessitam de recursos. Mas muitos colocam seus haveres nas mãos dos filhos, transferindo a eles a responsabilidade de sua própria mordomia porque Satanás leva-os a assim proceder. Em assim fazendo estão efetivamente pondo esses recursos nas mãos do inimigo. Satanás maneja a questão de molde a satisfazer a seus propósitos e desprover a causa de Deus do que ela necessita para que seja abundantemente mantida. Testimonies, vol. 2, pág. 655.

A Maldição de Acumular Riqueza

Os que granjeiam riquezas com o fito de acumulá-las deixam a seus filhos uma herança maldita. É um pecado, um pecado horrível que faz perigar a alma fazerem isto os pais e mães, e este pecado se estende à posteridade. Não raro gastam os filhos em loucas extravagâncias os recursos que lhes foram deixados, em desregramentos, tornando-se indigentes. Não conhecem o valor da herança que malbarataram. Tivessem os pais e mães lhes dado o devido exemplo, não em acumular mas em distribuir a riqueza, e teriam acumulado para si mesmos tesouros no Céu e recebido em troca paz e felicidade mesmo neste mundo e, no futuro as riquezas eternas. Carta 20, 1897.

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