Mente, Caráter e Personalidade (Vol. 2)

CAPÍTULO 65

Indolência

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Obrigação de Aperfeiçoar o Caráter ao Máximo

Deus requer o cultivo das faculdades mentais. É Seu desígnio que Seus servos possuam mais inteligência e mais claro discernimento que os mundanos, e Se desagrada dos que são muito descuidados ou muito indolentes para se tornarem obreiros eficientes e bem preparados. O Senhor nos manda amá-Lo de todo o coração, de toda a alma, de toda a força, e de todo o entendimento. Isto nos impõe a obrigação de desenvolver o intelecto até a mais plena capacidade, para que com todo o entendimento conheçamos e amemos nosso Criador. Parábolas de Jesus, pág. 333.

O Homem Encontra a Felicidade no Trabalho

Adão tinha temas para contemplação, nas obras de Deus no Éden, que era o Céu em miniatura. Deus não formou o homem meramente para que contemplasse Suas gloriosas obras; por isso, deu-lhe mãos para o trabalho, assim como coração e mente, para contemplação. Se a felicidade do homem consistisse em não fazer coisa alguma, o Criador não teria destinado trabalho para Adão; o homem devia encontrar a felicidade no trabalho, assim como na meditação. Review and Herald, 24 de fevereiro de 1874.


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Ociosidade, a Maior Maldição

A Bíblia não apóia a ociosidade, que é a maior maldição que aflige nosso mundo. Parábolas de Jesus, pág. 343.

Cumprir Alegremente as Tarefas Diárias

Riquezas e ociosidade são por alguns consideradas verdadeiras bênçãos; mas os que estão sempre ocupados e que alegremente cumprem suas tarefas diárias, são os mais felizes e desfrutam a melhor saúde. O sadio cansaço que provém do trabalho bem regulado, assegura-lhes os benefícios de um sono restaurador. A sentença de que o homem devia trabalhar para ganhar seu pão de cada dia e a promessa da futura felicidade e glória - ambos provieram do mesmo trono, e ambos são bênçãos. Minha Consagração Hoje (Meditações Matinais, 1989), pág. 166.

Felicidade no Cumprimento de Deveres Designados

Verdadeira felicidade só se encontra em ser bom e fazer o bem. A mais pura e elevada honra vem aos que fielmente cumprem os deveres que lhes cabem. Minha Consagração Hoje (Meditações Matinais, 1989), pág. 166.

A Inatividade Pode Levar ao Desânimo

Sensação de desânimo é freqüentemente resultado de indevida inatividade. A ociosidade dá tempo para cismar sobre tristezas imaginárias. Muitos que não têm reais provações ou dificuldades atualmente, cuidam em tomá-las emprestadas do futuro. Se essas pessoas procurassem aliviar as cargas de outros, esquecer-se-iam das próprias. O trabalho enérgico, que chamasse à ação tanto as faculdades mentais como as físicas, demonstrar-se-ia uma inestimável bênção à mente e ao corpo. Signs of the Times, 15 de maio de 1882.

Aperfeiçoando o Caráter

Lembrai-vos de que em qualquer posição em que servirdes estais revelando motivos, desenvolvendo o caráter. Seja qual for vosso trabalho, fazei-o com exatidão, com diligência; vencei a inclinação de procurar uma ocupação fácil. A Ciência do Bom Viver, pág. 499.


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A Mente Deve Ser Educada a não Olhar ao Próprio eu

A mente deve ser ensinada a olhar fora do próprio eu, a demorar-se em temas elevados, enobrecedores. Não sejam as preciosas horas da vida desperdiçadas em sonhos de alguma grande obra por ser executada no futuro, enquanto se negligenciam os pequenos deveres do presente. Signs of the Times, 15 de junho de 1882.

A Inatividade é Prejudicial à Saúde

Os inválidos não devem permitir-se cair num estado de inatividade. Isto é muito prejudicial à saúde. O poder da vontade tem de fazer-se valer; a aversão ao exercício ativo e o temor de toda responsabilidade têm de ser vencidos. Jamais poderão reaver a saúde a menos que sacudam de si esse estado mental devaneador e apático e despertem para a ação. Signs of the Times, 15 de junho de 1882.

Demasiado Indolentes Para Ativar as Faculdades

Os que são demasiado indolentes para cumprir as responsabilidades e, exercitar suas faculdades, deixarão de receber a bênção de Deus, e a capacidade que tinham ser-lhes-á tirada e dada aos obreiros ativos, zelosos, que pelo uso aumentam seus talentos constantemente. Testimonies, vol. 4, págs. 458 e 459.

Trabalho bem Regulado, Essencial ao Êxito

Alguns jovens pensam que se pudessem passar a vida sem fazer nada, seriam supremamente felizes. ... Cultivam ódio ao trabalho útil. Invejam os filhos do prazer que votam a vida ao divertimento e à ruidosa alegria. ... Infelicidade e dores de cabeça são o resultado de tais pensamentos e conduta. Nada-que-fazer tem levado muito rapaz à perdição.

Trabalho bem regulado é essencial ao êxito de cada jovem. Deus não poderia haver infligido maior maldição aos homens e mulheres, do que condená-los a viver uma vida de inatividade. A ociosidade destruirá o caráter e o corpo. O coração, o caráter moral e as energias físicas são enfraquecidos. Sofre o intelecto, e o coração é aberto a tentações como um caminho franqueado para cair em todo vício. O homem indolente tenta o diabo a tentá-lo a ele. Nossa Alta Vocação (Meditações Matinais, 1962), pág. 220.


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Males dos Hábitos de Indolência

Tendes sido cegos ao poder que o inimigo teve sobre vossos filhos. Trabalhos caseiros, mesmo a ponto de se cansarem, não lhes teria feito a quinta parte do mal que os hábitos indolentes têm causado. Teriam escapado a muitos perigos, se tivessem sido mais cedo instruídos a ocupar o tempo com trabalho útil. Não teriam contraído disposição tão desassossegada, esse desejo de mudança e de participar da sociedade. Teriam escapado a muitas tentações à vaidade e à participação em diversões inaproveitáveis, leitura barata, conversas ociosas e outras tolices. Seu tempo teria sido passado mais a satisfazê-los, e sem tão grande tentação de buscar a sociedade do sexo oposto e a desculpar-se do caminho mau. Vaidade e afetação, inutilidade e positivo pecado, têm resultado dessa indolência. Testimonies, vol. 4, págs. 97 e 98.

Forçar Cada Músculo

Ao homem é designada uma parte, nesta grande luta Pela vida eterna; tem ele que atender à operação do Espírito Santo. Exigirá uma luta romper com os poderes das trevas, e o Espírito atua nele, para isso conseguir. Mas homem algum é um ser passivo, a ser salvo na indolência. É ele chamado a forçar cada músculo e exercitar cada faculdade na luta pela imortalidade; entretanto, é Deus quem supre a eficiência.

Nenhum ser humano pode salvar-se na indolência. O Senhor nos ordena: "Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois Eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão." Luc. 13:24. "Larga é a porta e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela, porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela." Mat. 7:13 e 14. Manuscrito 16, 1896.

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