Educação

CAPÍTULO 8

O Mestre Enviado de Deus

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III. O Mestre dos Mestres

"Nunca homem algum falou assim como este Homem." João 7:46.

O Mestre Enviado de Deus

"Considerai, pois, Aquele." Heb. 12:3.

"E o Seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz." Isa. 9:6.

No Mestre enviado de Deus, o Céu deu aos homens o que de melhor e maior possuía. Aquele que tomara parte nos conselhos do Altíssimo, que habitara no íntimo do santuário do Eterno, foi o escolhido para, em pessoa, revelar à humanidade o conhecimento de Deus.

Todo raio de luz divina que já atingiu o nosso mundo decaído, foi comunicado por meio de Cristo. É Ele que tem falado por intermédio de todos os que, em todos os tempos, têm declarado a Palavra de Deus ao homem. Toda a excelência manifestada nas maiores e mais nobres almas da Terra, era reflexo dEle. A pureza e beneficência de José; a fé, mansidão, longanimidade de Moisés; a firmeza de Elias; a nobre integridade e firmeza de Daniel; o ardor e sacrifício próprio de Paulo; o poder mental e espiritual manifesto em todos estes homens e em todos os outros que viveram sobre a Terra não foram senão centelhas procedentes do resplendor de Sua glória. NEle se encontrara o perfeito ideal.

A fim de revelar esse ideal como o único verdadeiro modelo a ser atingido; a fim de mostrar o que todo ser humano poderia tornar-se; o que mediante a habitação da divindade na humanidade se tornariam todos os que O


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recebessem - para isso veio Cristo ao mundo. Veio para mostrar como os homens devem ser ensinados conforme convém a filhos de Deus; como devem praticar na Terra os princípios do Céu e viver a vida celestial.

O maior dom de Deus foi concedido a fim de satisfazer a maior necessidade do homem. A luz apareceu quando as trevas do mundo eram mais intensas. Por meio dos falsos ensinos, a mente dos homens por muito tempo andara desviada de Deus. No sistema de educação que então prevalecia, a filosofia humana havia tomado o lugar da revelação divina. Em vez da norma de verdade conferida pelo Céu, os homens haviam aceitado outra, de sua própria criação. Tinham-se desviado da Luz da vida para caminhar nas fagulhas que eles haviam acendido.

Tendo-se separado de Deus, e confiando unicamente no poder da humanidade, sua força não era senão fraqueza. Mesmo as normas estabelecidas por eles próprios, eram incapazes de atingir. A falta da verdadeira excelência era suprida pela aparência e profissão. A semelhança tomou o lugar da realidade.

De tempos em tempos levantavam-se mestres que apontavam aos homens a Fonte da verdade. Enunciavam-se princípios retos, e vidas humanas testemunhavam de seu poder. Mas tais esforços não produziam impressão duradoura. Havia breve repressão na corrente do mal, mas o seu curso decadente não estacionava. Os reformadores foram como luzes a brilhar nas trevas; mas eles não as puderam repelir. O mundo amou "mais as trevas do que a luz". João 3:19.

Quando Cristo veio à Terra, a humanidade parecia estar rapidamente atingindo seu ponto mais degradante. Os próprios fundamentos da sociedade estavam desarraigados. A vida se tornara falsa e artificial. Os judeus, destituídos


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do poder da Palavra de Deus, davam ao mundo tradições e especulações que obscureciam a mente e amorteciam a alma. A adoração de Deus, "em espírito e em verdade" (João 4:23), tinha sido suplantada pela glorificação dos homens em uma rotina infindável de cerimônias de criação humana. Pelo mundo todo, os sistemas todos de religião estavam perdendo seu poder sobre a mente e a alma. Desgostosos com as fábulas e falsidades, e procurando abafar o pensamento, os homens volviam à incredulidade e ao materialismo. Deixando de contar com a eternidade, viviam para o presente.

Como deixassem de admitir as coisas divinas, deixaram de tomar em consideração as humanas. Verdade, honra, integridade, confiança, compaixão, estavam abandonando a Terra. Ganância implacável e ambição absorvente davam origem a uma desconfiança universal. A idéia do dever, da obrigação da força para com a fraqueza, da dignidade e direitos humanos, era posta de lado como um sonho ou uma fábula. O povo comum era considerado como bestas de carga, ou como instrumentos e degraus para que subissem os ambiciosos. Riqueza e poderio, comodidade e condescendência própria, eram procurados como o melhor dos bens. Caracterizavam a época a degenerescência física, o torpor mental e a morte espiritual.

Assim como as más paixões e os maus propósitos dos homens baniram a Deus de seus pensamentos, também o esquecimento dEle os inclinou mais fortemente para o mal. O coração, amando o pecado, imputou a Deus os seus atributos, e tal concepção fortaleceu o poder do pecado. Propensos à satisfação própria, chegaram os homens a considerar a Deus tal como eles mesmos, a saber, como um Ser cujo objetivo fosse a glorificação própria, cujas ordenanças se acomodassem a Seu prazer; Ser este pelo qual fossem os homens elevados ou rebaixados, conforme favorecessem ou impedissem ao Seu propósito egoísta. As classes inferiores consideravam o


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Ser supremo mal diferindo de seus opressores, sobrepujando-os apenas no poder. Por tais idéias se modelava toda forma de religião. Cada uma delas consistia num sistema de cobrança. Por meio de dádivas e cerimônias, os adoradores procuravam tornar propícia a Divindade, a fim de se assegurarem de Seu favor para seus próprios fins. Tal religião, não tendo poder sobre o coração e a consciência, não poderia deixar de ser senão uma rotina de formalidades, de que se cansavam os homens, e de que anelavam libertar-se, exceto naquilo que lhes aproveitasse. Assim o mal, sem restrições, tornava-se mais forte, enquanto o apreço e o desejo do bem diminuíam. Os homens perderam a imagem de Deus, e receberam o estigma do poder diabólico pelo qual eram dirigidos. O mundo todo estava-se tornando uma fossa de corrupção.

Havia apenas uma esperança para a humanidade: a de que fosse lançado um novo fermento naquela massa de elementos discordantes e corruptores; de que se trouxesse o poder de uma nova vida; de que o conhecimento de Deus fosse restaurado no mundo.

Cristo veio para restaurar este conhecimento. Veio para remover o falso ensino pelo qual os que pretendiam conhecer a Deus O haviam representado de uma maneira errônea. Veio para manifestar a natureza de Sua lei, para revelar em Seu caráter a beleza da santidade.

Cristo veio ao mundo com um amor que se fora acrescendo durante a eternidade. Varrendo aquelas cobranças que tinham atravancado a lei de Deus, mostrou Ele que esta é uma lei de amor, uma expressão da bondade divina. Mostrou que na obediência a seus princípios se acha envolvida a felicidade da humanidade, e com ela a estabilidade, o próprio fundamento e arcabouço da sociedade humana.

Longe de fazer exigências arbitrárias, a lei de Deus


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é dada ao homem como um amparo e proteção. Quem quer que aceite seus princípios achar-se-á preservado do mal. A fidelidade para com Deus compreende a fidelidade para com o homem. Assim a lei resguarda os direitos, a individualidade, de cada ser humano. Ela restringe da opressão os que estão em posição superior, e da desobediência os que se acham em posição subordinada. Garante o bem-estar do homem, tanto neste mundo como no vindouro. Ao que obedece é o penhor da vida eterna; pois exprime os princípios que permanecem para sempre.

Cristo veio para demonstrar o valor dos princípios divinos, revelando o seu poder na regeneração da humanidade. Veio para ensinar como estes princípios devem ser desenvolvidos e aplicados.

Para o povo daquela época, o valor de todas as coisas era determinado pela aparência exterior. À medida que aumentara em pompa, a religião declinara em eficácia. Os educadores de então procuravam impor-se ao respeito pelo aparato e ostentação. Com tudo isto a vida de Jesus apresentava assinalado contraste. Sua vida demonstrou a inutilidade das coisas que os homens consideravam como as essenciais na vida. Nascido no mais rude ambiente, participando do lar e vivendo como um camponês, ou como um operário, vivendo na simplicidade, identificando-Se com os lutadores desconhecidos do mundo, seguiu Jesus, entre tais condições e ambiente, o plano divino da educação. As escolas de Seu tempo, que engrandeciam as pequenas coisas e amesquinhavam as grandes, Ele as não procurou. Sua educação foi adquirida diretamente das fontes indicadas pelo Céu: do trabalho útil, do estudo das Escrituras e da Natureza, e da experiência da vida - guias divinos, cheios de instruções a todos os que lhes trazem mãos voluntárias, olhos que vêem e coração entendido.


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"E o Menino crescia e Se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre Ele." Luc. 2:40.

Assim preparado saiu para Sua missão, exercendo no Seu contato com os homens, a cada momento, benéfica influência e poder transformador, como jamais havia testemunhado o mundo.

Aquele que procura transformar a humanidade deve compreender ele próprio a humanidade. Unicamente pela simpatia, fé e amor podem os homens ser atingidos e enobrecidos. Neste ponto Cristo Se revela o Mestre por excelência; de todos os que viveram sobre a Terra, somente Ele tem perfeita compreensão da alma humana.

"Não temos um sumo sacerdote" - máximo mestre, pois os sacerdotes eram mestres - "Não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-Se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado." Heb. 4:15.

"Naquilo que Ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados." Heb. 2:18.

Cristo somente teve experiência de todas as tristezas e tentações que recaem sobre os seres humanos. Jamais outro nascido de mulher foi tão terrivelmente assediado pela tentação; jamais outro suportou fardo tão pesado dos pecados e das dores do mundo. Nunca houve outro cujas simpatias fossem tão amplas e ternas. Como participante em todas as experiências da humanidade, Ele poderia não somente condoer-Se dos que se acham sobrecarregados, tentados e em lutas, mas partilhar-lhes os sofrimentos.

Em conformidade com o que Ele ensinava, vivia. "Eu vos dei o exemplo", disse Ele a Seus discípulos, "para que, como Eu vos fiz, façais vós também." João 13:15. "Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai." João 15:10. Assim, em Sua vida, as palavras de Cristo tiveram perfeita ilustração e apoio. E mais do que isto: Ele era aquilo que ensinava. Suas palavras eram a expressão


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não somente da experiência de Sua própria vida, mas de Seu caráter. Não somente ensinava Ele a verdade, mas era a verdade. Era isto que Lhe dava poder aos ensinos.

Cristo reprovava com fidelidade. Jamais viveu alguém que odiasse tanto o mal; ou alguém que o condenasse tão destemidamente. A todas as coisas falsas e vis, Sua própria presença era uma reprovação. À luz de Sua pureza os homens se viam impuros, e medíocres e falsos os objetivos de sua vida. Não obstante, Ele os atraía. Aquele que criara o homem, compreendia o valor da humanidade. Condenava o mal como o inimigo daqueles que procurava abençoar e salvar. Em cada ser humano, apesar de decaído, contemplava um filho de Deus, ou alguém que poderia ser restaurado aos privilégios de seu parentesco divino.

"Deus enviou o Seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele." João 3:17. Olhando aos homens em seu sofrimento e degradação, Cristo entrevia lugar para esperança onde apenas apareciam desespero e ruína. Onde quer que se sentisse a percepção de uma necessidade, ali via Ele oportunidade para reerguimento. As pessoas tentadas, derrotadas, que se sentiam perdidas, prontas a perecer, Ele defrontava, não com acusações mas com bênçãos.

As bem-aventuranças foram a Sua saudação à família humana toda. Olhando para a vasta multidão reunida para ouvir o Sermão da Montanha, parecia Ele por momentos haver-Se esquecido de que não estava no Céu, e empregou a saudação usual no mundo da luz. De Seus lábios brotaram bênçãos como o jorro de uma fonte há muito fechada.

Desviando-Se dos ambiciosos e bem-favorecidos deste mundo, declarou serem bem-aventurados os que, embora grandes as suas necessidades, recebessem Sua luz


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e amor. Aos pobres de espírito, aos tristes, aos perseguidos, estendeu os braços, dizendo: "Vinde a Mim, ... Eu vos aliviarei." Mat. 11:28.

Em cada ser humano Ele divisava infinitas possibilidades. Via os homens como poderiam ser, transfigurados por Sua graça - na "graça do Senhor, nosso Deus". Sal. 90:17. Olhando para eles com esperança inspirava-lhes esperança. Encontrando-os com confiança, inspirava-lhes confiança. Revelando em Si mesmo o verdadeiro ideal do homem, despertava para a realização deste ideal tanto o desejo como a fé. Em Sua presença as pessoas desprezadas e caídas compreendiam que ainda eram homens, e anelavam mostrar-se dignas de Seu olhar. Em muitos corações que pareciam mortos para as coisas santas, despertavam-se novos impulsos. A muito desesperançado abriu-se a possibilidade de uma nova vida.

Cristo ligou os homens ao Seu coração pelos laços da dedicação e do amor; e pelos mesmos laços ligou-os a seus semelhantes. Para Ele o amor era a vida, e a vida era o serviço em favor de outrem. "De graça recebestes", disse Ele, "de graça dai." Mat. 10:8.

Não foi somente na cruz que Cristo Se sacrificou pela humanidade. À medida que andava fazendo o bem (Atos 10:38), a experiência de cada dia era um transvasar de Sua vida. De uma maneira apenas poderia Ele manter uma vida tal. Jesus vivia na dependência de Deus e em comunhão com Ele. Ao lugar secreto do Altíssimo, à sombra do Todo-poderoso, os homens de quando em quando se refugiam; habitam ali por algum tempo, e o resultado se patenteia nas boas ações; então sua fé falta, interrompe-se a comunhão, e se desmerece a obra daquela vida. A vida de Jesus, porém, foi de constante confiança, mantida por uma comunhão contínua; e Seu serviço em favor do Céu e da Terra foi sem falhas ou defeitos.

Como homem, implorava ao trono de Deus, de maneira que Sua humanidade veio a saturar-se da corrente


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celeste que ligava a humanidade com a divindade. Recebendo vida de Deus, comunicava-a aos homens.

"Nunca homem algum falou assim como este homem." João 7:46. Isto seria verdade em relação a Cristo, tivesse Ele falado apenas sobre o mundo físico e intelectual, ou meramente em assuntos teóricos e especulativo. Poderia Ele ter revelado mistérios que requereriam séculos de trabalho e estudo para serem penetrados. Poderia ter feito sugestões nos ramos científicos, as quais até o final do tempo proporcionariam nutrição ao pensamento, e estímulo às invenções. Mas Ele não fez isto. Nada disse para satisfazer a curiosidade, ou estimular ambição egoísta. Não tratou de teorias abstratas, mas do que é essencial ao desenvolvimento do caráter, e daquilo que alarga a capacidade do homem para conhecer a Deus e aumenta seu poder para fazer o bem. Falou daquelas verdades que se referem à conduta da vida, e que unem o homem com a eternidade.

Em vez de dirigir o povo ao estudo das teorias humanas a respeito de Deus, Sua Palavra ou Suas obras, ensinava-os a contemplá-Lo, conforme Se acha Ele manifestado em Suas obras, em Sua Palavra e em Suas providências. Punha-lhes a mente em contato com a mente do Infinito.

As pessoas "admiravam-se da Sua doutrina, porque a Sua palavra era com autoridade". Luc. 4:32. Nunca antes falou alguém com tal poder para despertar o pensamento, acender aspirações, suscitar todas as capacidades do corpo, espírito e alma.

O ensino de Cristo, assim como Suas simpatias, abrangia o mundo. Jamais poderá haver uma circunstância na vida, um momento crítico na experiência humana, que não tenha sido antecipado em Seu ensino, e para os quais seus princípios não tinham uma lição.


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Príncipe dos ensinadores, serão Suas palavras reconhecidas como um guia para os Seus cooperadores até o fim do tempo.

Para Ele o presente e o futuro, o próximo e o distante, eram um. Tinha em vista as necessidades de toda a humanidade. Perante Seus olhos espirituais estendiam-se todas as cenas do esforço e realização humana, de tentações e conflitos, de perplexidades e perigo. Todos os corações, lares, prazeres, alegrias e aspirações eram conhecidos dEle.

Ele falava não somente por toda a humanidade, mas a toda a humanidade. À criancinha, nas alegrias da manhã da vida; ao ansioso e inquieto coração do jovem; aos homens na força dos anos, suportando o peso das responsabilidades e cuidados; ao idoso em sua fraqueza e cansaço, a todos, enfim, era levada Sua mensagem, sim, a todos os filhos da humanidade, em todos os países e em todas as épocas.

Em Seu ensino abrangiam-se coisas temporais e eternas, coisas visíveis em sua relação com as invisíveis, incidentes passageiros da vida usual e as questões solenes da vida por vir.

As coisas desta vida colocava-as Ele em sua verdadeira relação, como subordinadas que são às de interesse eterno; mas não ignorava sua importância. Ensinava que o Céu e a Terra estão ligados um ao outro, e que o conhecimento da verdade divina prepara melhor o homem para cumprir os deveres da vida diária.

Para Ele nada havia sem um determinado fim. Os jogos infantis, o trabalho dos homens, os prazeres, cuidados e dores da vida - tudo eram meios que conduziam a um determinado fim, a saber, a revelação de Deus para o reerguimento da humanidade.

De Seus lábios a Palavra de Deus era recebida no coração dos homens, com novo poder e nova significação. Seus ensinos faziam com que as coisas da criação se apresentassem sob uma nova luz. Sobre a face da Natureza


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de novo repousavam raios daquele brilho que o pecado havia banido. Em todos os fatos e experiências da vida revelavam-se uma lição divina e a possibilidade de divina companhia. Novamente Deus habitava sobre a Terra; corações humanos se tornavam cônscios de Sua presença; o mundo era circundado por Seu amor. O Céu desceu aos homens. Seus corações reconheceram em Cristo Aquele que lhes abrira a ciência da eternidade:

"Emanuel... Deus conosco." Mat. 1:23.

Todo verdadeiro trabalho educativo centraliza-se no Mestre enviado de Deus. De Sua obra hoje, precisamente como da que estabeleceu há mil e oitocentos anos, fala o Salvador nestes termos:

"Eu sou o Primeiro e o Último e o que vive." Apoc. 1:17 e 18.

"Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim." Apoc. 21:6.

Na presença de tal Ensinador, de tais oportunidades para educação divina, é mais que loucura procurar educação fora dEle. É inútil procurar ser sábio desviado da Sabedoria, querer ser verdadeiro ao mesmo tempo em que se rejeita a Verdade, procurar iluminação fora da Luz, e existência sem a Vida, enfim, deixar a Fonte das águas vivas e cavar cisternas rotas que não podem fornecer água.

Eis que Ele ainda convida: "Se alguém tem sede, venha a Mim e beba. Quem crê em Mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva." João 7:37 e 38. "A água que Eu lhe der se fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna." João 4:14.

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