Mente, Caráter e Personalidade (Vol. 2)

CAPÍTULO 75

Imaginação e Enfermidade

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A Imaginação Pode Causar Doenças

A mente precisa ser controlada, pois tem uma poderosíssima influência sobre a saúde. A imaginação muitas vezes se extravia e, quando com ela se condescende, traz graves formas de doença aos por ela afligidos. Muitos morrem de doenças que na maioria são imaginárias. Conheço várias pessoas que trouxeram sobre si reais doenças por influência da imaginação. Testimonies, vol. 2, pág. 523.

Morrem Pessoas que Poderiam Sarar

Ao nosso redor estão a morrer milhares que poderiam sarar e viver, se o quisessem, mas prende-os a imaginação. Temem que piorem se trabalharem ou fizerem exercício, quando essa é justamente a mudança de que carecem para se recuperar. Sem isso jamais se sentirão melhor. Deveriam exercer a força de vontade, erguendo-se acima de suas dores e debilidades, empenhar-se em útil atividade, e esquecer que têm dores nas costas, nos lados, nos pulmões e na cabeça. Negligenciar de exercitar todo o corpo, ou parte dele, causará estados doentios. A inatividade de qualquer dos órgãos do corpo será seguida


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de uma diminuição, no tamanho e na força dos músculos e fará que o sangue flua lerdo através dos vasos de sangue. Testimonies, vol. 3, pág. 76.

A Imaginação Pode Controlar Partes do Corpo

É a falta de ação harmoniosa no organismo humano que produz enfermidades. A imaginação pode controlar as outras partes do corpo, para dano seu. Todas as partes do organismo precisam trabalhar harmoniosamente. Medicina e Salvação, pág. 291.

Morrendo de uma Doença Imaginária

Certa ocasião fui chamada para ver uma jovem com quem eu estava bem familiarizada. Ela se achava doente e estava enfraquecendo rapidamente. Sua mãe desejava que eu orasse por ela. A mãe parou ali chorando e dizendo: "Pobre filha; não viverá por muito tempo." Tomei-lhe o pulso. Orei com ela, e depois me dirigi a ela: "Minha irmã, se você se levantar e se vestir e for para seu trabalho costumeiro no escritório, toda esta invalidez desaparecerá."

"Acha a senhora que isto desaparecerá?" perguntou ela.

"Certamente", respondi. "Você tem enfraquecido as energias vitais pela invalidez."

Voltei-me para a mãe e lhe disse que sua filha teria morrido de imaginação doentia se elas não tivessem sido convencidas de seu erro. Ela se educara a si mesma para a invalidez. Ora, esta escola é muito pobre. Mas eu lhe disse: "Mude esta situação; levante-se e vista-se." Ela foi obediente, e está viva hoje. Medicina e Salvação, pág. 109.

Imaginação Afetada Pela Doença

És altamente sensível, sentes profundamente. És estritamente conscienciosa, e teu julgamento tem de ser primeiro convencido, antes de cederes a opiniões alheias. Se tua saúde física não estivesse debilitada, serias uma mulher eminentemente útil. Há muito que estás enferma, e isso te tem afetado a imaginação, de tal modo que teus pensamentos se têm concentrado em ti mesma, e a imaginação afetou o corpo. Testimonies, vol. 3, pág. 74.


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Vitória Sobre uma Imaginação Doentia

Segundo a luz que me foi dada, se a irmã que mencionaste se animasse e cultivasse o gosto pelo alimento saudável, essas crises de abatimento passariam. Ela tem cultivado a imaginação; o inimigo tem-se aproveitado de sua fraqueza do corpo, e a mente não está animada a suportar a luta contra as dificuldades do dia-a-dia. É a boa, santificada cura mental de que ela carece, um aumento da fé, e ativo serviço em favor de Cristo. Carece também do exercício dos músculos em trabalho prático ao ar livre. O exercício ser-lhe-á uma das maiores bênçãos da vida. Ela não precisa ser inválida, mas sim uma mulher sadia, de mente sadia, preparada para desempenhar sua parte bem e nobremente.

Todo o tratamento que possa ser ministrado a essa irmã será de pouco proveito, a menos que ela faça sua parte. Precisa, pelo trabalho físico, fortalecer músculos e nervos. Ela não precisa ser inválida, mas pode fazer trabalho bom, fervoroso. Tal qual muitos outros, tem ela uma imaginação doentia. Mas poderá vencer e ser uma mulher sadia. Tenho dado a muitos esta mensagem, e com os melhores resultados. Medicina e Salvação, págs. 108 e 109.

Convocar o Auxílio da Vontade

A indolência é um grande mal. Homens, mulheres e jovens, concentrados em si mesmos, pensam estar em muito piores condições do que realmente estão. Nutrem suas indisposições, pensam nelas e nelas falam, até que sua utilidade parece chegar a termo. Muitos têm ido para a sepultura quando poderiam estar vivos, e deviam estar vivos. Sua imaginação estava enferma. Se tivessem resistido à disposição de ceder às fraquezas e por elas ser vencidos; tivessem chamado em seu auxílio o poder da vontade, poderiam ter vivido para com sua influência ser uma bênção ao mundo. Health Reformer, julho de 1868.

Unidos a Cura da Doença e o Livramento do Pecado

No ministério da cura, o médico tem de ser um cooperador de Cristo. O Salvador assistia tanto à alma como ao corpo. O evangelho por Ele pregado era uma mensagem de vida espiritual


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e de restauração física. O libertamento do pecado e a cura da doença estavam ligados entre si. O mesmo ministério é confiado ao médico cristão. Ele se deve unir a Cristo no aliviar tanto as necessidades físicas como as espirituais dos semelhantes. Cumpre-lhe ser para o enfermo um mensageiro de misericórdia, levando-lhe um remédio ao corpo doente e à alma enferma de pecado. A Ciência do Bom Viver, pág. 111.

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