Foi-me mostrado que os adventistas observadores do sábado não se devem meter em seguros de vida. Isto é um comércio com o mundo, que o Senhor não aprova. Os que se empenham nisso estão-se unindo ao mundo, ao passo que Deus chama Seu povo a sair de entre eles, e a ser separado. Disse o anjo: "Cristo vos comprou pelo sacrifício de Sua vida. Quê! não sabeis vós que sois o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai pois a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus. Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é vossa vida, Se manifestar, então também vós vos manifestareis com Ele em glória." Eis o único seguro de vida sancionado pelo Céu.
O seguro de vida é um método mundano que leva nossos irmãos a nele se meterem a fim de se apartarem da simplicidade e pureza do evangelho. Todo afastamento assim enfraquecerá nossa fé e diminuirá nossa espiritualidade. Disse o anjo: "Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz." I Ped. 2:9. Como um povo, somos do Senhor em sentido especial. Cristo nos comprou. Anjos magníficos em poder nos rodeiam. Nem um passarinho cai ao solo sem o conhecimento de nosso Pai celestial. Mesmo os cabelos de nossa cabeça estão contados. Deus tomou providências em favor de Seu povo. Tem por eles especial cuidado, e eles não devem desconfiar de Sua providência, metendo-se em um plano juntamente com o mundo.
É desígnio de Deus que conservemos em singeleza e santidade nosso caráter peculiar, como um povo. Os que se ligam a esse método mundano, depositam meios que pertencem a Deus, que Ele lhes confiou para que empreguem em Sua
causa, para promover o avançamento de Sua obra. Poucos, porém, obterão quaisquer lucros do seguro de vida, e sem a bênção de Deus mesmo esses se demonstrarão prejuízo em vez de benefício. Aqueles a quem Deus fez mordomos Seus, não têm direito de colocar nas fileiras do inimigo os recursos que Ele lhes confiou para usar em sua causa.
Satanás está constantemente apresentando engodos ao povo escolhido de Deus, a fim de desviar-lhes o espírito da solene obra de preparo para as cenas que se acham mesmo diante de nós, no futuro. Ele é, em todo o sentido da palavra, um enganador, um hábil encantador. Reveste seus planos e ardis de coberturas de luz tomadas emprestadas ao Céu. Tentou Eva a comer do fruto proibido, fazendo-a crer que isto seria para ela grandemente vantajoso. Satanás leva seus agentes a introduzirem várias invenções e patentes, e outros empreendimentos, para que os adventistas do sétimo dia que estão ansiosos de enriquecer, caiam em tentação, fiquem enredados, e se traspassem a si mesmos com muitas dores. Ele está inteiramente alerta, atarefadamente empenhado em levar o mundo cativo e, mediante a instrumentalidade dos mundanos, mantém continuamente alguma aprazível armadilha para atrair os incautos que professam crer na verdade, a se unirem com os mundanos. A concupiscência dos olhos, o desejo de excitação e de agradáveis entretenimentos, é uma tentação e laço para o povo de Deus. Satanás tem muitas redes finamente tecidas, perigosas, com aparência de inocentes, mas com as quais se prepara habilmente para absorver o povo de Deus. Há aprazíveis espetáculos, diversões, conferências sobre frenologia, e uma infindável variedade de empreendimentos que surgem de contínuo, e são calculados a levar o povo de Deus a amar o mundo e as coisas que há no mundo. Mediante esta união com o mundo, a fé se enfraquece, e os meios que deviam ser empregados na causa da verdade presente, são transferidos para as fileiras do inimigo. Por meio desses diferentes veículos, está Satanás drenando habilmente a bolsa do povo de Deus, e assim pesa sobre eles o desagrado do Senhor.