O Amor Humano Deve Derivar do Amor Divino
Só em Cristo é que se pode com segurança entrar para a aliança matrimonial. O amor humano deve fazer derivar do amor divino os seus laços mais íntimos. Só onde Cristo reina é que pode haver afeição profunda, verdadeira e altruísta. A Ciência do Bom Viver, pág. 358.
Alcançar o Ideal de Deus
Homens e mulheres podem atingir o ideal de Deus a seu respeito, se tomarem a Cristo como seu ajudador. O que a sabedoria humana não pode fazer, Sua graça realizará pelos que a Ele se entregarem em amorosa confiança. Sua providência pode unir corações com laços de origem celestial. O amor não será mera troca de suaves e lisonjeiras palavras. O tear do Céu tece com trama e urdidura mais fina, não obstante mais firme, do que se pode tecer nos teares da Terra. O resultado não é um tecido débil, mas sim capaz de resistir a fadigas e provas. Coração unir-se-á a coração nos áureos vínculos de um amor que é perdurável. A Ciência do Bom Viver, pág. 362.
Pesem Todo Sentimento, ao Contemplar o Casamento
Pesem, os que pretendem casar-se, todo sentimento e observem
todas as modalidades de caráter naquele com quem desejam unir o destino de sua vida. Seja todo passo em direção da aliança matrimonial, caracterizado pela modéstia, simplicidade, sinceridade e o sincero propósito de agradar e honrar a Deus. O casamento afeta a vida futura, tanto neste mundo como no vindouro. O cristão sincero não fará planos que Deus não possa aprovar. A Ciência do Bom Viver, pág. 359.
A Verdadeira União é Obra de Anos
Por mais cuidadosa e sabiamente que se tenha entrado no casamento, poucos casais se encontram completamente unidos ao realizar-se a cerimônia matrimonial. A real união dos dois em matrimônio, é obra dos anos subseqüentes. A Ciência do Bom Viver, págs. 359 e 360.
Desaparece a Imaginação Romântica
Ao enfrentar o recém-casado par a vida com sua carga de perplexidade e cuidado, desaparece o romance com o qual tantas vezes a imaginação reveste o casamento. Marido e mulher ficam conhecendo mutuamente o caráter, como não lhes era possível conhecê-lo em sua associação anterior. É este um período assaz crítico de sua vida. A felicidade e utilidade de toda a sua vida futura depende de seguirem agora o procedimento devido. Muitas vezes descobrem no outro fraquezas e defeitos insuspeitados; mas os corações que o amor uniu descobrirão também excelências até então desconhecidas. Que todos procurem descobrir as virtudes e não os defeitos. Muitas vezes é nossa própria atitude, a atmosfera que nos rodeia, o que determina aquilo que o outro nos revelará.
Muitos há que consideram a expressão de amor como uma fraqueza, e mantêm uma reserva que repele os outros. Este espírito detém a corrente de simpatia. Sendo reprimidos os generosos impulsos sociais, eles mirram, e o coração torna-se desolado e frio. Devemos precaver-nos contra este erro. O amor não pode existir por muito tempo sem se exprimir. Não permitais que o coração do que se acha ligado convosco pereça à míngua de bondade e simpatia. A Ciência do Bom Viver, pág. 360.
O Amor Estimula a Propósitos Mais Nobres
Dê cada um amor, em vez de exigi-lo. Cultive aquilo que tem em si de mais nobre, e esteja pronto a reconhecer as boas qualidades do outro. É admirável estímulo e satisfação alguém saber que é estimado. A simpatia e o respeito animam na luta em busca da perfeição, e o próprio amor cresce à medida que estimula a propósitos mais nobres. A Ciência do Bom Viver, pág. 361.
Não Imergir a Individualidade
Nem o marido nem a esposa deve imergir sua individualidade na do outro. Cada qual tem uma relação pessoal para com Deus; e a Ele cada um deve perguntar: "Que é direito?" "Que não é direito?" "Como posso cumprir melhor o propósito de minha vida?" Que a abundância de vosso afeto flua para Aquele que deu a vida por vós. Fazei com que Cristo seja o primeiro, o último e o melhor em todas as coisas. Ao aprofundar-se e fortalecer-se vosso amor para com Ele, vosso recíproco amor será purificado e fortalecido. A Ciência do Bom Viver, pág. 361.
Temos uma individualidade nossa própria, e a individualidade da esposa não deve nunca imergir na do esposo. Deus é nosso Criador. Somos dEle por criação, e dEle somos pela redenção. Precisamos cuidar de quanto podemos restituir a Deus, porque Ele nos dá o poder moral, dá-nos a eficiência, dá-nos o intelecto; e Ele deseja que façamos o melhor possível dessas preciosas dádivas, para glória de Seu nome. Manuscrito 12, 1895.
Submissão Completa, só a Jesus
Deus requer que a esposa conserve o Seu temor e a Sua glória sempre diante de si. Total submissão, só a nosso Senhor Jesus Cristo, que a comprou como Sua própria filha, pelo infinito preço de Sua vida. ... Sua individualidade não pode ser submersa na do marido, pois ela é a aquisição de Cristo. O Lar Adventista, pág. 116.
Não Abrigar o Pensamento de que a União Foi um Erro
Embora possam surgir dificuldades, perplexidades e desânimo,
nem o marido nem a esposa abrigue o pensamento de que sua união é um erro ou uma decepção. Resolva cada qual ser para o outro tudo que é possível. Continuai as primeiras atenções. De todos os modos, anime um ao outro nas lutas da vida. Procure cada um promover a felicidade do outro. Haja amor mútuo, mútua paciência. Então, o casamento, em vez de ser o fim do amor, será como que o seu princípio. O calor da verdadeira amizade, o amor que liga coração a coração, é um antegozo das alegrias do Céu. A Ciência do Bom Viver, pág. 360.
O Relacionamento Controlado Pela Razão
Os que consideram a relação matrimonial como uma das sagradas ordenanças de Deus, resguardada por Seu santo preceito, serão controlados pelos ditames da razão. Considerarão cuidadosamente o resultado de cada um dos privilégios concedidos pela relação matrimonial. Esses terão a convicção de que seus filhos são preciosas jóias, por Deus confiados a sua guarda, para removerem de sua natureza as arestas, mediante a disciplina, a fim de que apareça seu brilho. Sentir-se-ão sob a mais solene obrigação de formar seu caráter de modo que possam fazer o bem em sua vida, abençoando aos outros com a luz que possuem, e o mundo seja melhor por nele terem vivido, e eles sejam afinal habilitados para a vida superior, para o mundo melhor, brilhando para sempre na presença de Deus e do Cordeiro. Health or How to Live, pág. 48.
Uma Família Bem Organizada
A firma da família deve ser bem organizada. O pai e a mãe, juntamente, devem considerar suas responsabilidades. Juntos devem trabalhar pelo mais alto bem dos filhos. Não deve haver divergência entre eles. Não devem nunca, na presença dos filhos, criticar mutuamente seus planos, ou pôr em dúvida o juízo do consorte. Se a esposa é inexperiente, deve ela procurar descobrir onde o seu trabalho dificulta a atuação do marido, ao esforçar-se ele pela salvação dos filhos. E o marido deve
erguer as mãos da esposa, dando-lhe sábios conselhos e amorável animação. Review and Herald, 8 de julho de 1902.
Os Pais Devem Governar-se
Para governar com êxito a família, devem os pais primeiro governar-se a si mesmos. Se querem que no lar só haja palavras agradáveis, devem deixar que os filhos só ouçam, de seus lábios, palavras aprazíveis. A semeadura da semente produzirá colheita semelhante. Os pais têm a executar uma solene, sagrada obra, na educação dos filhos, por preceito e pelo exemplo. Estão sob obrigação diante de Deus, de apresentar-Lhe os filhos habilitados para, muito cedo na vida, receber um inteligente conhecimento acerca do que se acha compreendido em ser seguidor de Jesus Cristo. Se os que alegam ser cristãos bíblicos, têm filhos que não amam nem temem a Deus, na maioria dos casos é porque o exemplo dos pais não foi correto. Semearam-se sementes falsas, ilegítimas, que produziram uma colheita de cardos e espinhos. Manuscrito 59, 1900.
Palavras e Sorrisos Amáveis Para a Família
Não é somente nosso privilégio, mas dever, cultivar a brandura, ter a paz de Cristo no coração e, como pacificadores e seguidores de Cristo, semear preciosa semente que produza uma colheita para a vida eterna. Professos seguidores de Cristo podem possuir muitas qualidades boas e úteis; mas seu caráter é grandemente desfigurado por um temperamento descortês, impaciente, critico, áspero em julgar. O marido ou a esposa que nutre suspeita e desconfiança, suscita dissensões e contendas no lar. Nenhum deles deve guardar suas palavras e sorrisos amáveis para os estranhos apenas, e manifestar irritabilidade no lar, afugentando assim a paz e o contentamento. Nossa Alta Vocação (Meditações Matinais, 1962), pág. 177.
Evitar Linguagem Vulgar
Pais e mães, maridos e esposas, rogo-vos que não contemporizeis com pensamentos baixos e linguagem vulgar. Ditos grosseiros, gracejos maliciosos, falta de cortesia na vida doméstica,
farão impressão sobre vós, e se repetidos freqüentemente, tornar-se-ão segunda natureza. O lar é lugar sagrado demais para ser poluído com vulgaridade, sensualidade e recriminações. Há uma Testemunha que declara: "Conheço as tuas obras." Apoc. 2:19. Que o amor, a verdade, a bondade, e longanimidade sejam as plantas cultivadas no jardim do coração. Carta 18b, 1891.
Nunca Manifestar Rudeza ou Falta de Bondade
Nunca manifestais rudeza, falta de bondade e cortesia no círculo familiar? Se manifestais falta de bondade em vosso lar, não importa quão alta possa ser vossa profissão de fé, estais quebrando os mandamentos de Deus. Review and Herald, 29 de março de 1892.
Não se Intrometer na Vida Doméstica
O círculo doméstico deve ser considerado lugar sagrado, símbolo do Céu, espelho para nele nos refletirmos. Amigos e conhecidos que tenhamos, não devem intrometer-se na vida doméstica. Deve-se sentir uma forte impressão de propriedade, conferindo uma sensação de sossego, repouso, confiança.
Mas sua associação com outras mulheres e meninas têm sido para elas uma fonte de tentação, levando-as a tomar liberdades e transpor as restrições que a relação matrimonial impõem a todo homem e mulher. Você não o percebeu, talvez, mas seu amor às diversões e o espírito que tem animado, não impressionou aos outros com a santidade do relacionamento matrimonial.
A vida doméstica prática é o grande teste do caráter. Por sua terna consideração no lar, pelo exercício de paciência, bondade e amor, o homem determina o seu caráter. Carta 17, 1895.
Esposas Anseiam por Palavras de Amor
Muitas mulheres anseiam por palavras de amor e bondade, e das atenções e cortesias comuns que lhes são devidas, da parte dos maridos, que as escolheram como companheiras vitalícias.
Quanto dissabor e que onda de dor e infelicidade se poupariam se os homens, assim como as mulheres, continuassem a cultivar o respeito, as atenções e as bondosas palavras de apreço e pequeninos favores que mantinham vivo o amor, e que eles sentiam ser necessários para ganhar a companheira de sua escolha.
Se tão-somente marido e esposa continuassem a cultivar essas atenções que alimentam o amor, seriam felizes na companhia mútua e teriam sobre a família uma influência santificadora. Teriam em si mesmos um pequenino mundo de felicidade, e não desejariam sair desse ambiente em busca de novas atrações e novos objetos de amor. Muita esposa já enfermou e morreu prematuramente pela falta de animadoras palavras de simpatia e amor, traduzidas em bondosas atenções e em palavras. Carta 27, 1872.
O Marido Pode Cerrar a Porta à Doença
Deve o marido manifestar grande interesse em sua família. Deve especialmente ser muito terno quanto aos sentimentos de uma esposa débil. Ele pode cerrar a porta a muitas doenças. Palavras bondosas, prazenteiras e animadoras se demonstrarão muito mais eficazes do que os mais benéficos remédios. Elas trarão ânimo ao coração abatido e desanimado, e a felicidade e alegria trazidos à família por atos de bondade e palavras animadoras recompensam dez vezes o esforço.
Deve o marido lembrar-se de que grande parte do encargo de educar seus filhos recai sobre a mãe, que ela tem muito que ver com a formação de seu espírito. Isto deve chamar a exercício seus mais ternos sentimentos, e cuidadosamente deve ele aliviar-lhe a carga. Deve animá-la a apoiar-se em suas amplas afeições, e dirigir-lhe a mente para o Céu, onde há força e paz, e afinal o repouso para o cansado.
Não deve ele voltar ao lar com semblante fechado, mas com sua presença trazer alegria à família, e animar a esposa a olhar para cima e crer em Deus. Unidos, podem eles suplicar as promessas de Deus e trazer para a família Suas ricas bênçãos. A aspereza, o espírito de queixa e a ira afastam
Jesus da habitação. Vi que os anjos de Deus fogem de uma casa onde haja palavras desagradáveis, impaciência e contenda. Testimonies, vol. 1, págs. 306 e 307.
O Marido, Cabeça da Família
O marido e pai é a cabeça da família. A esposa espera dele amor e interesse, bem como auxílio na educação dos filhos, e isso é justo. Os filhos pertencem-lhe, da mesma forma que a ela, e sua felicidade igualmente o interessa, Os filhos esperam do pai apoio e guia; cumpre-lhe ter justa concepção da vida, e das influências e associações que devem rodear a família; ele deve ser regido, acima de tudo, pelo amor e temor de Deus, e pelos ensinos de Sua Palavra, a fim de lhe ser possível guiar os pés dos filhos no caminho reto. A Ciência do Bom Viver, pág. 390.
Esposa, uma Auxiliadora do Marido
O próprio Deus deu a Adão uma companheira. Proveu-lhe uma "auxiliadora" - ajudadora que lhe correspondesse - a qual estava em condições de ser sua companheira, e que poderia ser um com ele, em amor e simpatia. Eva foi criada de uma costela tirada do lado de Adão, significando que não o deveria dominar, como a cabeça, nem ser pisada sob os pés como se fosse inferior, mas estar a seu lado como seu igual, e ser amada e protegida por ele. Como parte do homem, osso de seus ossos, e carne de sua carne, era ela o seu segundo eu, mostrando isto a intima união e apego afetivo que deve existir nessa relação. Patriarcas e Profetas, pág. 46.
Como Criar Paz no Círculo Familiar
Quando o marido tem a nobreza de caráter, a pureza de coração, a elevação de espírito que deve possuir todo verdadeiro cristão, isso será manifesto na relação matrimonial. ... Ele procurará conservar a esposa com boa saúde e ânimo. Esforçar-se-á por falar palavras de conforto, criar uma atmosfera de paz no círculo familiar. O Lar Adventista, pág. 228.
Devem os maridos estudar o padrão e procurar o que significa, pelo símbolo representado em Efésios, a relação de Cristo para com a igreja. O marido deve ser como um Salvador em sua família. Mantém-se ele na nobre varonilidade que Deus lhe deu, sempre procurando exaltar a esposa e os filhos? Cria em torno de si uma atmosfera pura e suave? Se não deseja cultivar tão assiduamente o amor de Jesus, tornando-o um princípio permanente em sua vida, como gostaria de firmar sua pretensão de autoridade? O Lar Adventista, pág. 117.
Exercer Autoridade com Humildade
Não é evidência de varonilidade demorar-se o esposo constantemente no fato de ser a cabeça da família. Não se lhe acrescenta respeito ser ouvido a citar as Escrituras a fim de sustentar seus reclamos de autoridade. Ele não se faz mais varonil por exigir da esposa, a mãe de seus filhos, que aceite os seus planos como se fossem infalíveis.
O Senhor pôs o esposo como cabeça da esposa para ser seu protetor; ele é o laço de união da família, unindo os membros entre si, da mesma forma como Cristo é a cabeça da igreja e o Salvador do corpo místico. Que cada esposo que sustenta amar a Deus estude cuidadosamente os reclamos de Deus no que respeita a sua posição. A autoridade de Cristo é exercida com sabedoria, com toda a bondade e mansidão; assim exerça o esposo seu poder e imite a grande Cabeça da igreja. O Lar Adventista, pág. 215.
A Esposa Deve Ajudar o Marido a Manter a Dignidade
Foi-me também mostrado que há muitas vezes uma grande falha por parte da esposa. Ela não emprega decididos esforços para controlar seu espírito e tornar feliz o lar. Há muitas vezes irritabilidade e desnecessárias queixas da parte dela. O marido volta para casa, de seu trabalho, cansado e perplexo, e depara um semblante fechado em vez de palavras animosas, encorajadoras. Ele não é mais que humano, e suas afeições se afastam da esposa; ele perde o amor ao lar, seu caminho
se ensombra, e destrói-se-lhe o ânimo. Ele desiste do respeito próprio e da dignidade que Deus requer ele mantenha.
O marido é a cabeça da família, como Cristo é a cabeça da igreja; e qualquer procedimento que a esposa possa seguir para lhe diminuir a influência e levá-lo a descer dessa dignificada e responsável posição, desagrada a Deus. É dever da esposa ceder seus desejos e vontade aos do marido. Ambos devem estar dispostos a ceder, mas a Palavra de Deus dá preferência ao juízo do marido. E não depõe contra a dignidade da esposa, ceder em favor daquele que ela escolheu para ser seu conselheiro, seu consultor e protetor. O marido deve manter sua posição na família com toda a mansidão, todavia decididamente. Testimonies, vol. 1, págs. 307 e 308.
O Homem, Ser Sociável
Entre todas as criaturas que Deus fez sobre a Terra, não havia uma igual ao homem. E disse Deus: "Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele." Gên. 2:18. O homem não foi feito para habitar na solidão; ele deveria ser um ente social. Sem companhia, as belas cenas e deleitosas ocupações do Éden teriam deixado de proporcionar perfeita felicidade. Mesmo a comunhão com os anjos não poderia satisfazer seu desejo de simpatia e companhia. Ninguém havia da mesma natureza para amar e ser amado. Patriarcas e Profetas, pág. 46.
A Harmonia Doméstica, Possível Mediante o Espírito de Deus
Precisamos ter o Espírito de Deus, ou jamais teremos harmonia no lar. A esposa, se tem o espírito de Cristo, terá cuidado de suas palavras; controlará seu espírito, será submissa, e não sentirá contudo que seja escrava, mas companheira do marido. Se o marido é servo de Deus, não procederá como senhor da esposa; não será arbitrário e irredutível. Nunca é excessivo o zelo com que acariciamos as afeições do lar, pois se o Espírito do Senhor habita aí, o lar é um símbolo do Céu. O Lar Adventista, pág. 118.
O Círculo Intimo Tem a Primazia
Todas as nossas faculdades devem ser usadas para Cristo. Esta é a dívida que devemos a Deus. Ao formarmos um relacionamento com Cristo, o homem renovado está apenas retornando ao relacionamento com Deus que lhe foi designado. É ele representante de Cristo, e deve sempre orar e vigiar em oração. Seus deveres estão ao seu redor, perto e longe. Seu primeiro dever é para com os filhos e seus parentes mais próximos. Coisa alguma o poderá desculpar de ser negligente para com o círculo íntimo, em benefício do círculo maior, mais distante.
No dia do ajuste final, será exigido dos pais e mães que respondam por seus filhos. A pais se perguntará o que fizeram e disseram para assegurar a salvação das pessoas para cuja vinda ao mundo assumiram a responsabilidade. Negligenciaram eles seus cordeiros, deixando-os aos cuidados de estranhos? Pais e mães, estais deixando que vossos filhos se desenvolvam na impureza e no pecado? Uma grande soma de bem, feita pelos outros, não cancelará a dívida que tendes para com Deus, de cuidar de vossos filhos. O bem-estar de vossa família vem primeiro. Levai-os convosco para junto da cruz do Calvário, trabalhando em seu favor como aqueles que hão de dar conta deles. Manuscrito 56, 1899.