Tudo que fazemos deve ser feito de boa vontade. Devemos levar nossas ofertas com alegria e gratidão, dizendo ao apresentá-las: Das Tuas mãos voluntariamente Te damos. O mais custoso serviço que possamos prestar não passa de ninharia comparado ao dom de Deus ao nosso mundo. Cristo é uma dádiva cada dia. Deus O deu ao mundo, e Ele graciosamente recebe os dons confiados aos Seus agentes humanos para a promoção de Sua obra no mundo. Desse modo mostramos que reconhecemos e confessamos que tudo pertence absoluta e inteiramente a Deus. Manuscrito 124, 1898.
Deus Se deleita em honrar a oferta de um coração que ama, dando-lhe a mais alta eficiência em Seu serviço. Se dermos o coração a Jesus, trar-Lhe-emos também as nossas dádivas. Nosso ouro e prata, nossas mais preciosas posses terrestres, nossos mais elevados dotes mentais e espirituais ser-Lhe-ão inteiramente consagrados, a Ele que nos amou e Se entregou a Si mesmo por nós. O Desejado de Todas as Nações, pág. 65.
Ofertas de Gratidão e Pelo Pecado
Ide ao Senhor com coração transbordante de graças pelas misericórdias passadas e presentes, e manifestai vossa apreciação da liberalidade de Deus levando-Lhe vossas ofertas de gratidão, ofertas voluntárias e ofertas pelo pecado. Review and Herald, 4 de janeiro de 1881.
A Oferta Chorada é um Escárnio a Deus
Deus fez dos homens Seus despenseiros, sócios Seus na grande tarefa de levar-Lhe avante o reino na Terra, mas eles podem seguir o mesmo procedimento do servo infiel, e ao assim fazer perdem os
mais preciosos privilégios já conferidos ao homem. Durante milhares de anos, Deus tem operado por meio dos agentes humanos, mas Se quiser poderá retirar os egoístas, os amantes do dinheiro e os cobiçosos. Ele não depende de nossos recursos e não será restringido pelos agentes humanos. Poderá levar a cabo Seu próprio trabalho, embora nele não tomemos parte. Quem, porém, dentre nós se alegraria de que o Senhor fizesse isso?
Seria melhor não dar absolutamente nada do que dar de má vontade; pois se dermos de nossos meios quando não temos o espírito de dar liberalmente, zombamos de Deus. Tenhamos sempre em mente que estamos lidando com Alguém de quem dependemos em cada bênção. Alguém que lê toda intenção do coração, cada propósito da mente. Review and Herald, 15 de maio de 1900.
O que Dá com Alegria é Aceito
"E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância também ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria." II Cor. 9:6 e 7. Se agirmos no espírito desse conselho, poderemos convidar o Ser Divino para revisar as contas de nossos assuntos temporais. Podemos julgar estar apenas dando ofertas daquilo que é um dom confiado por nosso Senhor.
Devem todas as nossas ofertas ser dadas com alegria, pois vêm do fundo que o Senhor achou por bem colocar em nossas mãos visando a levar avante Sua obra no mundo, a fim de que a bandeira da verdade possa ser desfraldada nos caminhos e atalhos da Terra. Se todos os que professam a verdade dessem ao Senhor o que Lhe pertence em dízimos, e dádivas e ofertas, haveria mantimento na casa do Senhor. Não dependeria a causa da beneficência
da incerteza de dádivas resultantes de impulso, e que variam segundo os mutáveis sentimentos do homem. Os reclamos de Deus seriam bem acolhidos e Sua causa seria igualmente considerada com direito a uma porção dos fundos confiados às nossas mãos.
Quanto mais ansioso deveria estar cada fiel mordomo quanto a aumentar a proporção das dádivas a serem colocadas no tesouro do Senhor, do que de diminuir suas ofertas um jota ou um til que seja. A quem está ele servindo? Para quem está preparando uma oferta? Para Aquele de quem depende em cada coisa boa que desfruta. Então nenhum de nós que esteja recebendo a graça de Cristo dê ocasião aos anjos de se envergonharem de nós, e de Jesus Se envergonhar de nos chamar irmãos.
Quereis que a ingratidão seja cultivada e se manifeste pela nossa atitude mesquinha de dar à causa de Deus? - Não, não! Entreguemo-nos num sacrifício vivo, dando a Jesus tudo o que temos. É Seu; somos-Lhe possessão adquirida. Os que recebem Sua graça, que contemplam a cruz do Calvário, não questionarão sobre a proporção em que dar, mas sentirão que a mais rica oferta é demasiado mesquinha, completamente desproporcionada, ante a grande dádiva do Filho unigênito do infinito Deus. Pela abnegação, até mesmo o mais pobre achará meios de obter algo que devolver a Deus. Review and Herald, 14 de julho de 1896.