Temperança

CAPÍTULO 3

Fumo

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Efeitos do Uso do Fumo

O que Ocasiona ao Corpo

O fumo é um veneno lento, perigoso, e seus efeitos são mais difíceis de erradicar do organismo do que a bebida. Testimonies, vol. 3, pág. 569.

O uso do fumo é um hábito que afeta freqüentemente o sistema nervoso de maneira mais poderosa que o do álcool. Ele prende a vítima em mais fortes cadeias de servidão do que o copo intoxicante; o hábito é mais difícil de vencer. O físico e a mente são, em muitos casos, mais completamente intoxicados com o uso do fumo do que com as bebidas alcoólicas , porquanto é um veneno mais sutil. Testimonies, vol. 3, pág. 562.

Os Fumantes Culpados Diante de Deus

O fumo, seja qual for a forma em que for usado, afeta a constituição física. É um veneno lento. Afeta o cérebro e embota as sensibilidades, de maneira que a mente não pode discernir com clareza as coisas espirituais, em particular as verdades que teriam a tendência de corrigir essa satisfação sórdida. Os que usam o fumo em qualquer forma não se acham inocentes diante de Deus. Com tão sórdido costume é impossível glorificarem a Deus no corpo e no espírito que Lhe pertencem. E enquanto estiverem usando venenos tão lentos mas seguros, que lhes vão consumindo a saúde e rebaixando as faculdades mentais, o Senhor não os pode aprovar. Ele pode ser misericordioso para com eles enquanto condescendem com esse pernicioso hábito na ignorância do dano que lhe está causando, mas quando o assunto lhes é exposto em seu verdadeiro aspecto, então, acham-se culpados para com Deus caso continuem a condescender com essa grosseira satisfação. Conselhos Sobre Saúde, pág. 81.


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Diminuída Resistência e Capacidade Restaurada Enfraquecida

O poder restaurador de Deus espalha-se por toda a Natureza. Se o ser humano se corta ou fratura um osso, imediatamente a natureza começa a reparar o dano, e preserva dessa forma a vida do homem. O homem, porém, pode colocar-se em posição na qual a natureza é estorvada, de maneira que não pode realizar a sua obra. ... Se é usado fumo, ... o poder restaurador da natureza é enfraquecido em maior ou menor extensão. Medicina e Salvação, pág. 11.

Semeadura e Colheita

Lembrem-se idosos e jovens que, para cada transgressão das leis da vida, a natureza emitirá o seu protesto. A pena recairá sobre as faculdades mentais, da mesma maneira que nas físicas. E ela não termina com o culpado desperdiçador. O efeito de seus delitos vêem-se em seus descendentes, e assim passam males hereditários, até à terceira e quarta gerações. Pensai nisso, pais, quando condescendeis com o uso do narcótico amortecedor da alma e do cérebro - o fumo. Aonde vos levará esse hábito? A quem afetará ele além de vós? Signs of the Times, 6 de dezembro de 1910.

Entre as crianças e os jovens, o uso do fumo está operando indizível dano. As práticas contrárias à saúde, das gerações passadas, afetam as crianças e a juventude de hoje. A incapacidade mental, a fraqueza física, os descontrolados nervos e os apetites contrários à natureza são transmitidos como legado de pais aos filhos. E as mesmas práticas, continuadas pelos filhos, vão crescendo e perpetuando os maus resultados. A isso se deve, em não pequena escala, a decadência física, mental e moral que se está tornando tão grande causa de alarme.

Os meninos começam a fumar em bem tenra idade. O hábito assim formado, quando o corpo e a mente se acham especialmente susceptíveis aos seus efeitos, diminui a resistência física, impede o desenvolvimento do corpo, entorpece a mente e corrompe a moral. A Ciência do Bom Viver, págs. 328 e 329.

Inícios da Intemperança do Fumo

Não há nenhuma solicitação natural para com o fumo por parte da natureza, a não ser herdada. Manuscrito 9, 1893.


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Mediante o uso de chá e café, é formada a solicitação do fumo. Testimonies, vol. 3, pág. 563.

A carne muito condimentada e o chá e o café, que certas mães estimulam os filhos a usar, preparam o caminho para eles experimentarem grande desejo de mais fortes estimulantes, como o fumo. O uso do fumo estimula por sua vez o desejo para com as bebidas alcoólicas . Testimonies, vol. 3, pág. 488.

Comidas preparadas com condimentos e especiarias inflamam o estômago, corrompem o sangue e preparam o caminho para estimulantes mais fortes. Isto suscita fraqueza nervosa, impaciência e falta de domínio próprio. Seguem-se o fumo e o copo de vinho. Signs of the Times, 27 de outubro de 1887.

Vidas Sacrificadas

O álcool e o fumo corrompem o sangue dos homens, e milhares de vidas são anualmente sacrificadas a esses venenos. Health Reformer, novembro de 1871.

A natureza faz o máximo que lhe é possível para expelir a droga venenosa que é o fumo; freqüentemente, porém, é sobrepujada. Ela desiste da luta para expelir o intruso, e a vida é sacrificada no conflito. Manuscrito 3, 1897.

O uso do Fumo é Suicídio

Deus requer pureza de coração, e limpeza pessoal agora, como quando deu as instruções especiais aos filhos de Israel. Se Deus foi tão exigente em recomendar limpeza àqueles que jornadeavam no deserto, que se achavam ao ar livre quase o tempo todo, não demandará menos de nós que vivemos em casas cobertas, onde se observam mais as impurezas, e estas têm influência mais contrária à saúde. O fumo é um veneno da mais enganosa e maligna espécie, tendo efeito estimulante, depois paralisante sobre os nervos do corpo. É tanto mais perigoso quanto seus efeitos sobre o organismo são tão lentos e, a princípio, quase imperceptíveis. Multidões têm caído vítimas de sua venenosa influência. Eles se têm certamente matado por esse veneno lento. E perguntamos: Qual será seu despertar na manhã da ressurreição? Spiritual Gifts, vol. 4, pág. 128.


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Não Há Defesa

A intemperança de toda espécie está prendendo os seres humanos como num torno. Os intoxicados pelo fumo estão aumentando. Que diremos desse mal? É sujo; é um narcótico; entorpece os sentidos; encadeia a vontade; prende suas vítimas na escravidão dos hábitos difíceis de vencer; tem como advogado a Satanás. Destrói as claras percepções da mente para que o pecado e a corrupção não se distingam da verdade e da santidade. Esse anseio de fumo destrói o próprio fumante. Induz a desejar ardentemente alguma coisa mais forte - vinhos e outras bebidas fermentadas, todas as quais, são intoxicantes. Carta 102a, 1897.

A Poluidora e Desmoralizante Influência do Fumo

Em Toda Parte

Onde quer que vamos encontramos o adepto do fumo, enfraquecendo tanto a mente como o corpo por sua acariciada satisfação. Têm os homens o direito de privar a seu Criador e ao mundo do serviço que lhes é devido? ...

É um hábito repugnante, contaminador do que o cultiva, e deveras penoso para os outros. Raramente passamos em meio de uma multidão sem que homens soltem baforadas contaminadas em nosso rosto. É desagradável, se não perigoso, permanecer em um veículo ou em um aposento em que a atmosfera se ache impregnada das exalações da bebida e do fumo. Christian Temperance and Bible Hygiene, págs. 33 e 34.

Arruína e Mata

Mulheres e crianças sofrem ao ter de respirar a atmosfera contaminada pelo cachimbo, o cigarro, ou o malcheiroso hálito do fumante. Os que vivem nessa atmosfera estarão sempre doentes. Testimonies, vol. 5, pág. 440.

Os pulmões da criancinha sofrem, e ficam enfermos pelo inalar a atmosfera de um aposento envenenado pelo hálito poluído do fumante. Muitas crianças ficam envenenadas além da possibilidade de cura por dormirem na cama com pais que usam o fumo. Inalando as venenosas exalações do fumo, expelidas


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pelos pulmões e poros da pele, o organismo da criança enche-se de veneno. Se bem que ele atue em algumas criancinhas como veneno lento, e afete o cérebro, o coração, o fígado e os pulmões, e elas se consomem e definhem gradualmente, em outras exerce uma influência mais direta, ocasionando espasmos, ataques, paralisia e morte súbita.

Os pais assim privados dos filhos pranteiam a perda dos entes queridos, e pensam na misteriosa providência de Deus, que tão cruelmente os afligiu, quando a Providência não designava a morte desses pequeninos. Eles morreram mártires da sórdida concupiscência do fumo. Cada exalação dos pulmões do escravo do fumo, envenena o ar que o circunda. Health Reformer, janeiro de 1872.

Fator no Aumento do Crime

O uso do fumo e da bebida forte tem muito que ver com o aumento da doença e do crime. Manuscrito 29, 1886.

O uso da bebida alcoólica ou do fumo destrói os nervos sensitivos do cérebro, e embota as sensibilidades. Sob sua influência, cometem-se crimes que não se perpetrariam, houvesse a mente estado clara e livre da influência de estimulantes ou narcóticos. Manuscrito 38, 1º de fevereiro de 1905.

Satanás Controla a Mente Paralisada

Milhares de pessoas estão continuamente vendendo o vigor físico, mental e moral pelo prazer do gosto. Cada faculdade tem sua função distinta, e no entanto são todas interdependentes. E caso o equilíbrio seja cuidadosamente mantido, elas serão conservadas em ação harmoniosa. Nem uma dessas faculdades pode ser avaliada por dinheiro. Todavia, por um bom jantar, por álcool ou fumo são elas vendidas. E enquanto paralisadas pela condescendência com o apetite, Satanás controla a mente, e induz a toda espécie de crime e impiedade. Review and Herald, 18 de março de 1875.

Fumarão as Mulheres?

Deus nos livre de que a mulher se degrade a usar um imundo e embrutecedor narcótico! Quão desagradável o quadro que se pode pintar na imaginação -


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uma mulher cujo hálito se acha envenenado pelo fumo! Trememos ao pensar em uma criancinha enlaçando-lhe o pescoço, e comprimindo os lábios frescos, puros, aos lábios dessa mãe, manchados e poluídos pelos repugnantes fluido e cheiro do fumo. Todavia esse quadro só é mais revoltante porque a realidade é mais rara do que a referente ao pai, o senhor da família, contaminando-se com a repulsiva erva. Não admira que vejamos crianças que se desviam do beijo do pai a quem amam, e se o beijam, não o fazem nos lábios, mas na face ou na testa, onde seus lábios puros não se contaminarão. Health Reformer, setembro de 1877.

Não Há Outro Caminho

Muitos são, de todos os lados, os assaltos e as tentações para arruinarem as perspectivas dos jovens, tanto quanto a este mundo, quanto ao futuro. Mas não há outro caminho seguro senão viverem jovens e idosos em estrita conformidade com os princípios da lei física e moral. O caminho da obediência é o único a conduzir ao Céu. Os bebedores do álcool e do fumo dariam, por vezes, qualquer soma de dinheiro, se pudessem assim vencer a sede dessas satisfações destruidoras do corpo e da alma. E aqueles que não sujeitam os apetites e paixões ao controle da razão, tentam a satisfação a custa da obrigação física e moral. Review and Herald, 18 de março de 1875.

O Poder Escravizador do Fumo

Fixando no homem o terrível hábito do uso do fumo, é desígnio de Satanás paralisar o cérebro e confundir o entendimento, de modo que as coisas sagradas não possam ser discernidas. Uma vez formado o desejo desse narcótico, apodera-se da mente e da vontade do homem, e este se encontra em servidão ao seu domínio. Satanás tem o controle da vontade, e são eclipsadas as realidades eternas. O homem não se pode apresentar na varonilidade a ele concedida por Deus; é escravo de uma satisfação pervertida. Carta 8, 1893.

Os que pretendem que o fumo não lhes faça mal, podem


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convencer-se de seu engano, privando-se dele por alguns dias; os nervos trêmulos, a cabeça atordoada, a irritação que experimentam, provar-lhes-ão que essa pecaminosa condescendência os ligou em cadeias de servidão. Venceu-lhes a força de vontade. Acham-se escravizados a um vício terrível em seus resultados. Signs of the Times, 27 de outubro de 1887.

O Testemunho dos Vencedores

Enquanto falávamos, pedimos que se erguessem aqueles que haviam sido dados ao fumo, mas que o haviam abandonado por completo em face do esclarecimento recebido mediante a verdade. Em resposta, puseram-se de pé de trinta e cinco a quarenta pessoas, dez ou doze das quais eram mulheres. Convidamos então a levantarem-se aqueles a quem havia sido declarado por médicos que lhes seria fatal deixar o uso do fumo, devido a se acharem tão habituados a seu falso estímulo que não poderiam viver sem ele. Em resposta, oito pessoas, cujos semblantes indicavam saúde de mente e de corpo, puseram-se de pé. Review and Herald, 23 de agosto de 1877.

Advertência Contra a Presunção

Pais, adverti vossos filhos contra o pecado de presunção. Ensinai-lhes que é presunção educar o gosto por fumo e bebida alcoólica, ou qualquer outra coisa prejudicial. Ensinai-lhes que seu corpo é propriedade de Deus. Pertence-Lhe pela criação e pela redenção. Eles não se pertencem a si mesmos; pois foram comprados por preço. Ensinai-lhes que o corpo é o templo de Deus, e que não deve ser debilitado, e enfermado pela condescendência com a satisfação de apetites.

O Senhor não criou a doença e a imbecilidade que se vêem agora no corpo e na mente da raça humana. Foi o inimigo que o fez. Ele deseja enfraquecer o físico, sabendo que é o único meio pelo qual a mente e a alma se podem desenvolver para a formação de um caráter simétrico. Os hábitos contrários às leis da Natureza, combatem constantemente contra a alma.


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Deus vos chama a fazer uma obra que, por Sua graça, podeis realizar. Quantos corpos sãos existem que possam ser apresentados a Deus em sacrifício aceitável por Ele em Seu serviço? Quantos se estão apresentando na varonilidade e feminilidade a eles dadas por Deus? Quantos podem mostrar pureza de gostos, apetites e hábitos que se possam comparar com os de Daniel? Quantos têm nervos calmos, cérebro claro, juízo equilibrado? Signs of the Times, 4 de abril de 1900.

Contaminar o Templo de Deus

Inconveniente, Caro, Sujo

O uso do fumo é um hábito inconveniente, caro, sujo. Os ensinos de Cristo, apontando a pureza, a abnegação e a temperança, reprovam essa prática contaminadora. ... É glorificar a Deus enfraquecer o homem suas faculdades físicas, perturbar o cérebro e sujeitar sua vontade a esse veneno narcótico? Christian Temperance and Bible Hygiene, págs. 17 e 18.

Através de Janelas Embaçadas

O jovem que se acostumou ao uso do fumo, contaminou o homem inteiro. A vontade não mais tem a prontidão e a força que o faziam fidedigno e de valor antes de ele aceitar o veneno do inimigo. ... Sua mente não necessitava decair. Ele não precisava haver perdido a inspiração que de Deus provém. Quando, todavia, o instrumento humano opera em perfeita harmonia com o destruidor, debilitando nervos e músculos, fluidos e sólidos de toda a estrutura humana, está embotando o maquinismo por intermédio do qual trabalha o intelecto. Está embaciando as janelas através das quais ele olha. Vê tudo sob um aspecto desfigurado. Manuscrito 17, 1898.

Incenso a sua Majestade Satânica

Ao ver homens que pretendem desfrutar as bênçãos de inteira santificação, embora sendo escravos do vício de fumar, cuspindo e contaminando tudo ao seu redor, penso: Como seria o Céu com fumantes lá dentro? Os lábios que proferissem o precioso nome de Cristo estariam contaminados pela saliva de fumo; o hálito estaria poluído pelo mau cheiro, e mesmo a roupa estaria contaminada; a pessoa que amasse essa sujeira e apreciasse essa atmosfera envenenada estaria também contaminada. Haveria no exterior o sinal testificando o que havia dentro.

Homens que professam piedade oferecem seu corpo sobre o altar de Satanás, e queimam o incenso do fumo a sua majestade satânica. Parece severa essa declaração? A oferta deve ser apresentada a alguma divindade. Como Deus é puro e santo, e não aceitará coisa alguma maculada em si mesma, recusa Ele este dispendioso, desasseado e profano sacrifício; por conseguinte, concluímos que Satanás é quem exige a honra. Conselhos Sobre Saúde, pág. 83.

Cachimbo ou Céu

Tenho visto muito exemplo do poder desses hábitos. Uma mulher que eu conhecia, foi aconselhada por seu médico a fumar como remédio para asma. Segundo todas as aparências, ela havia sido zelosa cristã por muitos anos, mas ficou tão apegada ao fumo que, ao ser insistentemente solicitada a abandonar isto como um hábito nocivo à saúde e poluidor, recusou-se terminantemente. Disse: "Quando me vier claramente ao entendimento, que devo abandonar o cachimbo ou perder o Céu, então direi "Adeus, Céu"; não posso deixar meu cachimbo." Essa mulher apenas exprimiu por palavras aquilo que muitos declaram por suas ações. Deus, o Criador do céu e da Terra, Aquele que criou o homem e requer o coração inteiro, todas as afeições, é subordinado ao desagradável, contaminador flagelo que é o fumo. Carta 8, 1893.

Que Cristo seja rejeitado por causa dessas satisfações destruidoras da alma e do corpo, faz pasmar o Universo não caído. Carta 8, 1893.

Obscurece a Apreciação da Expiação e das Coisas Eternas

Quando seguimos no comer e beber uma direção que diminui o vigor físico e mental, ou nos tornamos presa de hábitos que tendem aos mesmos resultados, desonramos a Deus, pois O


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privamos do serviço que Ele de nós reivindica. Os que adquirem o antinatural desejo de fumar e com ele condescendem, fazem-no à custa da saúde. Estão destruindo energia nervosa, diminuindo a força vital, e sacrificando a resistência da mente.

Os que professam ser seguidores de Cristo, e todavia têm à porta esse terrível pecado, não podem ter elevado apreço pela expiação e alta estima das coisas eternas. Mentes nubladas e parcialmente paralisadas por narcóticos, são facilmente vencidas pela tentação, e não podem fruir comunhão com Deus. Signs of the Times, 6 de janeiro de 1876.

Se Cristo e os Apóstolos Estivessem Aqui

Diz Tiago que a sabedoria que do alto vem é "primeiramente, pura". Tia. 3:17. Houvesse ele visto seus irmãos usando fumo, não haveria denunciado esse costume como terreno, animal e diabólico? Santificação, pág. 24.

Estivesse Pedro na Terra hoje, e exortaria os professos seguidores de Cristo a se absterem das concupiscências carnais que combatem contra a alma. E Paulo chamaria as igrejas em geral a se purificarem de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus. E Cristo expulsaria do templo os que se acham contaminados pelo uso do fumo, poluindo o santuário de Deus por seu hálito de fumantes. Diria a esses adoradores, como o fez aos judeus: "Não está escrito - a Minha casa será chamada por todas as nações casa de oração? Mas vós a tendes feito covil de ladrões." Mar. 11:17.Nós diríamos a tais pessoas: Vossas ofertas profanas de pedaços de fumo expelidos, contaminam o templo, e são aborrecíveis a Deus. Vosso culto não é aceitável, pois vosso corpo, que devia ser o templo do Espírito Santo, está contaminado. Roubais também ao tesouro de Deus muito dinheiro mediante a satisfação de desejos não naturais. Signs of the Times, 13 de agosto de 1874.

Sacerdotes que Usassem Fumo Seriam Mortos

Aos sacerdotes que ministravam nas coisas sagradas, era ordenado lavar os pés e as mãos antes de entrarem no tabernáculo, à


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presença de Deus, a fim de rogar em favor de Israel, de modo a não profanar o santuário. Caso os sacerdotes houvessem entrado no santuário com a boca poluída com o fumo, haveriam partilhado da sorte de Nadabe e Abiú. E todavia professos cristãos se ajoelham diante de Deus em família para orar, tendo a boca manchada com a imundícia do fumo. ...

Purificai-vos

Homens que foram separados pela imposição das mãos, para ministrar nas coisas sagradas, erguem-se muitas vezes no púlpito com a boca poluída, os lábios manchados e o hálito infeccionado pela contaminação do fumo. Eles falam ao povo em lugar de Cristo. Como pode tal serviço ser aceitável a um Deus santo, que requeria dos sacerdotes de Israel fazerem preparativos tão especiais antes de entrarem à Sua presença, para que Sua sagrada santidade não os consumisse por desonrá-Lo, como no caso de Nadabe e Abiú?

Esses podem estar certos de que o poderoso Deus de Israel ainda é um Deus de pureza. Eles professam estar servindo a Deus enquanto cometem idolatria fazendo de seu apetite um deus. O fumo é seu ídolo acariciado. A ele se precisa curvar toda consideração elevada e santa. Professam estar adorando a Deus, enquanto estão ao mesmo tempo transgredindo o primeiro mandamento. Têm outros deuses diante do Senhor. "Purificai-vos, os que levais os vasos do Senhor." Isa. 52:11.Spiritual Gifts, vol. 4, págs. 127 e 128.

Não Contaminará o Templo de Deus

Deus deseja que todos quantos nEle crêem sintam a necessidade de aperfeiçoamento. Toda faculdade a eles confiada deve ser ampliada. Nem um dom deve ser posto de lado. Como lavoura de Deus e edifício Seu, o homem se acha sob Sua supervisão em todo sentido da palavra, e quanto mais ele se relacionar com seu Criador, tanto mais sagrada será aos seus olhos a própria vida. Ele não porá fumo nos lábios, sabendo que isto profana o templo de Deus. Não tomará vinho ou bebida alcoólica, pois, da mesma maneira que o fumo, isto degrada todo o ser. Manuscrito 130, 1899.


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Desperdício de Dinheiro

O Dinheiro de Deus Esbanjado

O amor do fumo é uma concupiscência em luta. São assim esbanjados meios que ajudariam na boa obra de vestir os nus, alimentar os famintos e enviar a verdade a pobres almas longe de Cristo. Que registro aparecerá quando as contas da vida forem postas em balanço nos livros de Deus Ver-se-á então que vastas somas de dinheiro foram gastas para o fumo e as bebidas alcoólicas Para quê? Assegurar a saúde e prolongar a vida? Oh, não Para ajudar no aperfeiçoamento do caráter cristão e na adaptação para a sociedade dos anjos? Oh, não Mas para servir a um desejo depravado, antinatural, daquilo que envenena e mata não só ao que o usa, mas àqueles a quem ele transmite seu legado de doença e imbecilidade. Signs of the Times, 27 de outubro de 1887.

Todos Vão Dar Contas

Milhões são gastos em estimulantes e narcóticos. Todo esse dinheiro pertence de direito a Deus, e os que assim empregam mal os bens que lhes são confiados por Ele hão de um dia ser chamados a prestar contas da maneira por que usaram o que pertencia a seu Senhor. Carta 243a, 1905.

Os Fumantes Devem Olhar a seu Registro

Tendes vós considerado vossas responsabilidades como mordomos de Deus quanto aos meios colocados em vossas mãos? Quanto do dinheiro do Senhor empregais vós em fumo? Somai o que tendes assim gasto durante toda a vossa vida. Qual é o termo de comparação entre o que consumistes com esta contaminadora concupiscência e aquilo que tendes dado para alívio dos pobres e a disseminação do evangelho?

Nenhuma criatura humana necessita de fumo, mas há multidões perecendo por falta dos meios que, empregados como são, fazem mais mal do que se fossem desperdiçados. Não tendes estado a empregar mal os bens do Senhor? Não tendes sido culpados de roubo para com Deus e vossos semelhantes? Não sabeis que "não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai pois a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus". I Cor. 6:19 e 20. A Ciência do Bom Viver, págs. 329 e 330.


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O Desejo, as Afeições Naturais e os Direitos de Deus

Os que são escravos do fumo verão sua família sofrendo falta das coisas necessárias à vida, do alimento, e todavia eles não têm força de vontade para deixar seu fumo. Os clamores do ardente desejo dominam as afeições naturais. O desejo que eles têm em comum com os irracionais, domina-os. A causa do cristianismo, e mesmo da humanidade, não seria de maneira alguma atendida. Se dependesse de pessoas dadas ao hábito do fumo e da bebida alcoólica. Se seus recursos só dessem para ser usados em um sentido, o tesouro do Senhor não seria abastecido, mas eles teriam seu fumo e sua bebida. Os idólatras do fumo não sacrificarão seu desejo por amor da causa de Deus. Review and Herald, 8 de setembro de 1874.

Tomando a Frente na Abnegação e na Temperança

O homem que se tornou propriedade de Jesus Cristo, e cujo corpo é templo do Espírito Santo, não será escravizado pelo pernicioso hábito de fumar. Suas faculdades pertencem a Cristo, que o comprou a preço do próprio sangue. Sua propriedade é do Senhor. Como pode ele então ficar sem culpa se despender cada dia o capital a ele confiado pelo Senhor para satisfazer um desejo não fundamentado em nossa natureza?

Enorme quantia é esbanjada anualmente com esta satisfação, enquanto almas perecem à falta da Palavra da vida. Cristãos professos roubam a Deus em dízimos e ofertas, ao passo que oferecem sobre o altar da concupiscência destruidora, no uso do fumo, mais do que dão para aliviar os pobres ou prover as necessidades da causa de Deus. Os que se acham verdadeiramente santificados, vencerão toda concupiscência nociva. Então todas essas correntes de despesas desnecessárias serão canalizadas para o tesouro do Senhor, e os cristãos irão pôr-se à frente na abnegação, no sacrifício e na temperança. Serão aí a luz do mundo. Santificação, págs. 24 e 25.


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O Poder do Exemplo

Os Mais Idosos Dão o Exemplo

Quantas vezes vemos meninos de seus oito anos fumando! Se lhes falamos a esse respeito, dizem: "Meu pai fuma, e se lhe faz bem, vai me fazer bem a mim." Apontam o ministro ou o superintendente da escola dominical, e dizem: "Se homens bons como esses fumam, certamente eu posso fumar." Como podemos esperar coisa diferente das crianças, com suas tendências herdadas, quando os de mais idade lhes dão tal exemplo? Christian Temperance and Bible Hygiene, pág. 18.

Popularidade do Hábito do Fumo

Tão poderoso é o hábito, uma vez formado, que o fumar se torna popular. É dado aos mais novos um exemplo de pecado, a eles cuja mente não devia ser prejudicada com qualquer pensamento de que o uso de narcóticos não seja nocivo. Não lhes são mostrados os efeitos prejudiciais do uso do fumo nas faculdades físicas, mentais e morais. ...

Se um seguidor de Cristo se deixa levar ao erro por influência de outros, e se conforma com a dissipação em voga no mundo, acha-se sob o domínio de Satanás, e seu pecado é ainda maior do que o dos declarados incrédulos - os ímpios - porquanto se acha colocado sob bandeira falsa. Sua vida é incoerente; sendo professamente cristão, está, na prática cedendo a não naturais e pecaminosas propensões que combatem contra a purificação e elevação necessárias à superioridade espiritual. ...

Conformando-se com o hábito, estão na prática em harmonia com o mundo. Todos esses, que se dizem cristãos, não têm o direito de tomar esse nome; pois cristão é alguém que se assemelha a Cristo. Quando se assentar o juízo e todos forem julgados segundo as obras feitas no corpo, eles saberão que representaram mal a Cristo na vida prática, e não se tornaram um cheiro de vida para vida, mas de morte para morte. Em companhia deles estará numeroso grupo que se conformou às práticas da concupiscência; o número, porém, não


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desculpará sua iniqüidade, nem diminuirá sua condenação por destruir a resistência dos nervos cerebrais e a saúde física. Todos serão julgados individualmente. Achar-se-ão perante Deus para ouvir sua sentença. Manuscrito 123, 1901.

Clérigos Fumantes

Quantos há que ministram no sagrado púlpito, em lugar de Cristo, e rogam aos homens que se reconciliem com Deus, e exaltam o evangelho da liberdade, os quais são, eles próprios, escravos do apetite, e se acham contaminados pelo fumo. Estão dia a dia enfraquecendo a energia do nervo cerebral pelo uso de um sujo narcótico. E esses homens professam ser embaixadores do santo Jesus. Health Reformer, dezembro de 1871.

Homem algum pode ser verdadeiro ministro da justiça e achar-se todavia sob a inspiração de apetites sensuais. Não pode condescender com o hábito de fumar, e ganhar ao mesmo tempo almas para a plataforma da verdadeira temperança. A nuvem de fumo que sai de seus lábios não exerce efeito salutar sobre os que tomam bebidas alcoólicas. O sermão evangélico precisa provir de lábios não contaminados pela fumaça do fumo. Com lábios limpos, puros devem os servos de Deus contar os triunfos da cruz. O costume de usar bebidas intoxicantes, fumo, chá e café precisa ser vencido pelo poder transformador de Deus. Não entrará no reino de Deus coisa alguma que contamine. Manuscrito 86, 1897.

Quando os clérigos lançam, sua influência e exemplo do lado desse hábito prejudicial, que esperança há para os jovens? Cumpre-nos erguer mais e mais alto a norma da temperança. Cumpre-nos dar testemunho claro e decidido contra o uso de bebidas intoxicantes e do fumo. Manuscrito 82, 1900.

O Médico Fumante

Buscam os cuidados do médico muitos que se estão arruinando, alma e corpo, pelo uso do fumo ou de bebidas intoxicantes. O médico fiel às suas responsabilidades, deve indicar a esses pacientes a causa de seus sofrimentos. Se ele próprio, porém, é fumante ou dado a tóxicos, que peso terão suas palavras? Com a consciência de condescender


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ele mesmo com isso, não hesitará em apontar o lugar da infecção na vida do doente? Enquanto ele próprio usar essas coisas, como poderá convencer o jovem de seus efeitos prejudiciais?

Como pode um médico ocupar na coletividade o lugar de um exemplo de pureza e de governo de si mesmo, como pode ser um eficiente obreiro da causa da temperança, enquanto ele próprio está condescendendo com um hábito vil? Como poderá ministrar de maneira aceitável junto ao enfermo e ao moribundo, quando seu próprio hálito é repugnante, impregnado do cheiro da bebida e do fumo?

Enquanto põe seus nervos em desordem e nubla o cérebro com um uso de venenos narcóticos, como pode uma pessoa ser fiel à confiança nele posta como um médico competente? Como lhe é impossível discernir prontamente ou executar com precisão!

Se ele não observa as leis que regem seu próprio ser, se prefere a satisfação egoísta à sanidade mental e física, não se declara por esta forma inapto para que se lhe confie a responsabilidade de vidas humanas? A Ciência do Bom Viver, págs. 133 e 134.

Pai Inabilitado Para as Responsabilidades Paternas

Pais, as áureas horas que podíeis empregar em adquirir cabal conhecimento do temperamento e do caráter de vossos filhos, e quanto ao método melhor de lidar com sua mente juvenil, são preciosas demais para serem desperdiçadas no pernicioso hábito de fumar ou demorar-vos ao redor do bar.

A condescendência com esse venenoso estimulante inabilita o pai para criar seus filhos na doutrina e admoestação do Senhor. As direções dadas por Deus aos filhos de Israel, eram que os pais deviam ensinar a seus filhos os estatutos e preceitos de Sua lei, quando se levantassem e quando se sentassem, quando saíssem, e quando entrassem.

Esse mandamento de Deus é bem pouco atendido; pois Satanás, por suas tentações, tem acorrentado muitos pais na escravidão de hábitos grosseiros, e de nocivos apetites. Suas


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faculdades físicas, mentais e morais são tão paralisadas por esses meios que lhes é impossível cumprir seu dever para com a própria família. Sua mente se encontra tão embrutecida pelas influências entorpecentes do fumo ou da bebida alcoólica, que não avaliam suas responsabilidades de educar os filhos de maneira que tenham força moral para resistir à tentação, controlar o apetite, colocar-se ao lado do direito, não serem influenciados para o mal, mas exercerem vigorosa influência para o bem.

Pela pecaminosa condescendência com o apetite pervertido, pais se colocam muitas vezes numa condição de instabilidade nervosa ou exaustão, na qual são incapazes de discernir entre o direito e o erro, governar seus filhos sabiamente, e julgar corretamente seus motivos e ações. Acham-se em perigo de aumentar pequenas coisas a dimensões de montanhas em sua imaginação, enquanto passam por alto pecados graves. O pai que se tornou escravo de apetites anormais, que sacrificou a varonilidade que lhe foi dada por Deus para tornar-se viciado no fumo, não pode ensinar seus filhos a controlar o apetite e a paixão. É-lhe assim impossível educá-los por preceito ou por exemplo. Como pode o pai cuja boca está cheia de fumo, cujo hálito envenena a atmosfera doméstica, ensinar a seus filhos lições de temperança e domínio próprio? ...

Responsável Pelo Exemplo e Influência

Quando nos aproximamos dos jovens que estão adquirindo o hábito de fumar, e lhes falamos da perniciosa influência do mesmo sobre o organismo, eles com freqüência se defendem citando o exemplo de seus pais, ou o de determinados ministros cristãos ou bons e piedosos membros da igreja. Dizem: "Se isso não lhes faz mal, por certo que não me fará a mim." Que contas terão professos cristãos de dar a Deus por sua intemperança Seu exemplo robustece as tentações de Satanás para perverter os sentidos dos jovens pelo uso de estimulantes artificiais; não lhes parece coisa muito má fazer aquilo que membros respeitáveis da igreja fazem habitualmente.


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Há, porém, apenas um passo do uso do fumo para a bebida alcoólica; com efeito, os dois vícios em geral andam juntos.

Milhares de pessoas aprendem a beber por influências assim. Não raro, a lição foi ensinada, inconscientemente, por seus próprios pais. Importa haver radical mudança nos chefes de família antes de poder-se fazer muito progresso no livrar a sociedade do monstro da intemperança. Health Reformer, setembro de 1877.

Quem Fuma não Ajuda a Quem Bebe

Males gêmeos, o fumo e o álcool andam juntos. Review and Herald, 9 de julho de 1901.

Os fumantes pouco apelo podem fazer aos bebedores. Dois terços dos bêbados de nossa terra desenvolveram a sede da bebida alcoólica em virtude do fumo. Signs of the Times, 27 de outubro de 1887.

Fumantes na Obra da Temperança

Os fumantes não podem ser aceitos como obreiros na causa da temperança, pois não há coerência em sua profissão de serem homens temperantes. Como falarão eles ao homem que está destruindo a razão e a vida pelo hábito da bebida alcoólica, quando têm os bolsos cheios de cigarros, e anseiam estar livres para mascar e fumar e cuspir à vontade? Como podem eles ter qualquer grau de coerência ao apelar em favor de uma reforma moral diante de comissões de saúde e de plataformas de temperança, enquanto eles próprios se encontram sob o estímulo do fumo? Se eles hão de ter força para influenciar o povo a vencer o amor pelos estimulantes, suas palavras precisam vir com hálito puro e de lábios limpos. Testimonies, vol. 5, pág. 441.

Que poder o adepto do fumo pode ter para barrar o progresso da intemperança? Importa haver uma revolução quanto ao assunto do fumo antes de poder-se deitar o machado à raiz da árvore. Chá, café, fumo, da mesma maneira que bebidas alcoólicas, são graus diversos na escala dos estimulantes artificiais. Christian Temperance and Bible Hygiene, pág. 34.

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