No Deserto da Tentação

CAPÍTULO 11

Os Efeitos Terríveis do Pecado Sobre o Homem

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tomando a natureza humana, seria mais fraco do que ele e que iria subjugá-Lo pelo seu poder.

Exultava de que Adão e Eva no Éden não resistiram às suas insinuações, quando apelou para o apetite. Os habitantes do mundo antigo ele dominou da mesma maneira pela condescendência com o apetite, lascívia e paixões corruptas. Por meio da satisfação do apetite derrotou os israelitas. Vangloriava-se de que mesmo o Filho de Deus, que esteve com Moisés e Josué, não foi capaz de resistir ao seu poder e guiar a Canaã o povo favorecido por Sua escolha, pois quase todos os que deixaram o Egito morreram no deserto; também tentou o manso Moisés, a tomar para si a glória que pertencia a Deus. Davi e Salomão, que foram especialmente favorecidos por Deus, induziu-os por meio da condescendência com o apetite e paixão a incorrer no desagrado de Deus. Orgulhava-se de que ainda poderia ter êxito em frustrar o propósito de Deus na salvação do homem através de Cristo.

Na tentação do deserto, Cristo esteve sem alimento por quarenta dias. Moisés, em situações especiais, também ficou por um longo período sem alimentação. Mas ele não sentiu as angústias da fome. Não foi tentado e atormentado pelo vil e poderoso inimigo como foi o Filho de Deus. Estava acima do humano, especialmente mantido pela glória de Deus, a qual o envolvia.

Os Efeitos Terríveis do Pecado Sobre o Homem

Satanás teve tanto êxito em enganar os anjos


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de Deus e arruinar o nobre Adão, que pensava que seria bem-sucedido em vencer a Cristo na Sua humilhação. Olhava com exultação para o resultado de suas tentações e o aumento do pecado em continuada transgressão da lei de Deus por mais de quatro mil anos. Ele causou a ruína de nossos primeiros pais e trouxe o pecado e a morte ao mundo, arruinou multidões em todas as eras, países e classes. Pelo seu poder tem controlado cidades e nações até que seus pecados provocassem a ira de Deus para destruí-los pelo fogo, água, terremotos, fome, espada, e pestilência. Por sua sutileza e infatigáveis esforços tem ele controlado o apetite, despertado e reforçado as paixões a um ponto tão temerário que tem desfigurado e quase obliterado a imagem de Deus no homem. Sua dignidade física e moral foi destruída a tal ponto que apresentava uma pálida semelhança de caráter e nobre perfeição da dignidade de Adão no Éden.

Antes do primeiro advento de Cristo, Satanás rebaixara o homem de sua exaltada pureza original, ofuscando com o pecado aquele caráter áureo. O homem a quem Deus criou como soberano no Éden transformou-se em escravo na Terra, gemendo sob a maldição do pecado. A auréola de glória, dada por Deus ao santo Adão para cobri-lo como vestimenta, foi dele tirada após a transgressão. A luz da glória de Deus não podia cobrir à desobediência e o pecado. Em lugar da saúde e plenitude de bênçãos, a pobreza, as doenças e os sofrimentos de todo tipo tornaram-se a porção dos filhos de Adão.

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