Apelo Para Abandonar as Cidades
Os Perigos da Cidade
Poucos reconhecem a importância de evitar, quanto possível, todas as associações contrárias à vida religiosa. Ao escolher seu ambiente, poucos tornam a prosperidade espiritual sua primeira preocupação.
Os pais vão com a família às cidades, porque imaginam ser mais fácil obter aí subsistência do que no campo. Os filhos, nada tendo que fazer quando não se acham na escola, recebem uma educação de rua. Adquirem, das más companhias, hábitos de vícios e desenfreamento. Os pais vêem tudo isso, mas requer sacrifício corrigir-lhes os erros, e ficam onde estão, até que Satanás toma inteiro domínio de seus filhos. É melhor sacrificar toda e qualquer consideração mundana do que pôr em risco as preciosas almas confiadas ao vosso cuidado. Elas serão assediadas pelas tentações, e devem ser ensinadas a enfrentá-las; mas é vosso dever cortar qualquer influência, romper com todo hábito, quebrar todo laço que impedir de, com a vossa família, vos entregardes a Deus de maneira mais franca, positiva e sincera.
Em lugar da cidade apinhada, buscai algum ambiente afastado onde vossos filhos possam estar, tanto quanto possível, ao abrigo das tentações, e ali preparai-os e educai-os de modo a se tornarem úteis. O profeta Ezequiel
assim enumera as causas que levaram ao pecado e destruição de Sodoma: "Soberba, fartura de pão, e abundância de ociosidade teve ela e suas filhas; mas nunca esforçou a mão do pobre e do necessitado." Ezeq. 16:49. Todos os que querem escapar da condenação de Sodoma devem fugir do procedimento que trouxe os juízos de Deus sobre aquela ímpia cidade. Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 74.
Não é o Plano de Deus que Moremos na Cidade
Em todo o mundo as cidades estão se tornando viveiros de vícios. Por toda parte se vê e ouve o que é mau, e encontram-se estimulantes à sensualidade e ao desregramento. Avoluma-se incessantemente a onda de corrupção e de crime. Cada dia oferece um registro de violência: roubos, assassínios, suicídios e crimes revoltantes.
A vida nas cidades é falsa e artificial. A intensa paixão de ganhar dinheiro, o redemoinho da exaltação e da corrida aos prazeres, a sede de ostentação, de luxo e extravagância, tudo são forças que, no que respeita à maioria da humanidade, desviam o espírito do verdadeiro desígnio da vida. Abrem a porta para milhares de males. Essas coisas exercem sobre a juventude uma força quase irresistível.
Uma das mais sutis e perigosas tentações que assaltam as crianças e jovens nas cidades é o amor dos prazeres. Numerosos são os dias feriados; jogos e corridas de cavalos arrastam milhares, e a onda de agitação e prazer atrai-os para longe dos sóbrios deveres da vida. O dinheiro, que deveria haver sido economizado para melhores fins, é desperdiçado em divertimentos.
Em razão de monopólios, sindicatos e greves, as condições da vida nas cidades estão-se tornando cada vez mais difíceis. Sérias aflições encontram-se diante de nós; e sair das cidades tornar-se-á uma necessidade para muitas famílias.
O ambiente material das cidades constitui muitas vezes um perigo para a saúde. Estar constantemente sujeito ao contato com doenças, a prevalência de ar poluído, água e alimento impuros, as habitações apinhadas, obscuras e
insalubres, são alguns dos males a enfrentar.
Não era desígnio de Deus que o povo se aglomerasse nas cidades, se apinhasse em cortiços. Ele pôs, no princípio, nossos primeiros pais entre os belos quadros e sons em que se deseja que nos alegremos ainda hoje. Quanto mais estivermos em harmonia com o plano original de Deus, mais favorável será nossa posição para assegurar saúde ao corpo, espírito e alma. A Ciência do Bom Viver, págs. 363-365.
Um Espírito Negligente
Não pude dormir depois das duas horas, esta manhã. Durante o período noturno estive em concílio. Estive insistindo com algumas famílias para que se aproveitassem dos meios designados por Deus e saíssem das cidades para salvar seus filhos. Alguns eram negligentes, não fazendo decididos esforços.
Os anjos da misericórdia apressaram Ló, sua esposa e filhas tomando-os pela mão. Houvesse Ló se apressado como o Senhor desejava que fizesse, e sua esposa não se teria transformado numa estátua de sal. Ló tinha espírito demasiadamente vagaroso. Não nos assemelhemos a ele. A mesma voz que advertiu a Ló de que devia abandonar Sodoma ordena-nos: "Saí do meio deles, e apartai-vos, ... e não toqueis nada imundo." Os que obedecem a essa advertência encontrarão um refúgio. Cada homem esteja bem desperto por si mesmo e procure salvar sua família. Cinja-se para o trabalho. Deus revelará ponto por ponto qual deve ser a próxima coisa a fazer.
Ouvi a voz de Deus por meio do apóstolo Paulo: "Operai a vossa salvação com temor e tremor. Porque é Deus O que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a Sua boa vontade." Ló percorreu a planície com passos mal dispostos e lentos. Por tanto tempo se havia associado com operadores do mal que não pôde ver seu perigo até que a esposa ficou para sempre na planicie como uma estátua de sal. Review and Herald, 11 de dezembro de 1900.
As Cidades Serão Sacudidas
Aproxima-se o tempo em que as cidades serão alvo dos juízos divinos. Dentro em pouco as cidades serão terrivelmente sacudidas. Não importa quais sejam as dimensões e a solidez dos edifícios, nem quais as precauções tomadas contra incêndios. Quando Deus tocar esses edifícios, dentro de poucos minutos ou algumas horas ficarão reduzidos a escombros.
As cidades ímpias do nosso mundo serão varridas pela vassoura da destruição. Nas calamidades que agora atingem edifícios imensos e grandes distritos das cidades, Deus nos está mostrando o que irá acontecer em toda a Terra. Testemunhos Seletos, vol. 3, págs. 114 e 115.
Resultado de não Atender às Advertências
Tenho ordem de declarar a mensagem, dizendo que as cidades onde reina a transgressão, extremamente pecadoras, serão destruídas por terremotos, pelo fogo e por dilúvio. Todo o mundo será advertido de que existe um Deus que demonstrará Sua autoridade divina, Seus invisíveis instrumentos ocasionarão destruição, devastação e morte. Todas as riquezas acumuladas serão como nada. ...
Sobrevirão calamidades - calamidades as mais terríveis, totalmente imprevistas; e essas destruições seguir-se-ão umas às outras. Se atentarem para as advertências que Deus tem feito, e as igrejas se arrependerem, apegando-se de novo ao seu concerto, então outras cidades podem ser poupadas por algum tempo. Mas se os homens que têm sido enganados continuarem no mesmo caminho em que têm estado a andar, desrespeitando a Lei de Deus e apresentando falsidades diante do povo, Deus permitirá que sofram calamidades, para que despertem. ...
O Senhor rejeitará repentinamente todos os transgressores, nem destruirá nações inteiras; mas Ele castigará cidades e lugares onde os homens se houverem entregado inteiramente aos instrumentos satânicos. As cidades das nações serão tratadas rigorosamente; contudo, não
serão castigadas com a extrema indignação de Deus, porque algumas almas ainda se despregarão dos enganos do inimigo, arrepender-se-ão e se converterão, ao passo que as massas estarão entesourando ira para o dia do furor. Evangelismo, pág. 27.
A Iminência dos Juízos de Deus
Há razões de não devermos construir nas cidades. Sobre essas cidades, os juízos de Deus devem logo cair... Carta 158, 1902.
Está próximo o tempo em que grandes cidades serão destruídas, e todos devem ser advertidos destes juízos vindouros. Evangelismo, pág. 29.
Oh, se o povo de Deus tivesse o senso da destruição iminente de milhares de cidades, agora quase entregues à idolatria! ... Review and Herald, 10 de setembro de 1903.
Cena de Grande Destruição
Na última sexta-feira, pela manhã, pouco antes de me acordar, uma cena muito impressionante me foi apresentada. Parecia que eu me havia acordado, mas não estava em meu lar. Das janelas eu podia avistar um terrível incêndio. Grandes bolas de fogo caíam sobre as casas e dessas bolas voavam flechas incandescentes em todas as direções. Era impossível apagar os fogos que se acendiam, e muitos lugares estavam sendo destruídos. O terror do povo era indescritível. Evangelismo, págs. 28 e 29.
Os Esforços de Deus Para Despertar o Povo
Estando eu em Loma Linda, Califórnia, em 16 de abril de 1906, uma cena assombrosíssima me foi revelada. Numa visão noturna, estava eu numa elevação de onde via as casas sacudidas como o vento sacode o junco. Os edifícios, grandes e pequenos, eram derrubados. Os lugares de diversões, teatros, hotéis e mansões suntuosas eram sacudidos e arrasados. Muitas vidas eram destruídas e os lamentos dos feridos e aterrorizados enchiam o espaço.
Os anjos destruidores, enviados por Deus, estavam
atuando. A um simples toque, os edifícios tão solidamente construídos que os homens os consideravam à prova de qualquer perigo, ficavam reduzidos a um montão de escombros. Nenhuma segurança havia em parte alguma. Pessoalmente, eu não me sentia em perigo, mas não posso descrever as cenas terríveis que me foram apresentadas. Dir-se-ia que a paciência divina se tivesse esgotado, e houvesse chegado o dia do juízo.
O anjo que estava ao meu lado me disse, então, que poucas pessoas reconhecem a maldade imperante no mundo moderno, especialmente nas grandes cidades. Declarou que o Senhor determinou um dia em que a Sua ira castigará os transgressores pelo persistente menosprezo de Sua lei.
Embora terrível, a cena que me foi revelada não me causou tanta impressão quanto as instruções que recebi nessa ocasião. O anjo que estava ao meu lado declarou que a suprema soberania de Deus e o caráter sagrado de Sua lei devem ser manifestados aos que obstinadamente se recusam a obedecer ao Rei dos reis. Os que preferem permanecer infiéis serão feridos pelos juízos misericordiosos, a fim de que, se possível for, cheguem a despertar e aperceber-se da pecaminosidade do seu procedimento. Testemunhos Seletos, vol. 3, págs. 329 e 330.
Perigo Para os que Permanecem Desnecessariamente
De acordo com a luz que me foi dada, insisto com o povo para que saia dos grandes centros populosos. Nossas cidades estão se tornando cada vez mais ímpias, e cada vez mais se torna evidente que os que desnecessariamente nelas permanecem, fazem-no pondo em perigo a salvação de sua alma. Manuscrito 115, 1907.